Mais um caso de crueldade chamou atenção em Lauro Müller. Desta vez, o alvo foi o cemitério da comunidade de Palermo. Moradores encontraram vísceras de animais espalhadas por vários pontos do cemitério. Além disso, foram encontradas garrafas de bebidas alcoólicas e roupas íntimas femininas.

Conforme a moradora Jacinta de Oliveira, um coração de boi com espinhos de laranjeiras, uma galinha preta sem cabeça e demais órgãos de animais estavam pelo cemitério.

A moradora acrescenta que em uma gruta, próximo ao cemitério, esse ritual é comum. “Na gruta e em paradas de ônibus sempre encontramos isso, mas não com vísceras de animais”. A polícia não foi acionada para analisar o caso, mas a moradora afirma que vigílias serão efetuadas para identificar quem faz esse tipo de ritual. “Acreditamos que sejam pessoas de outras localidades”, relata.

Ritual pode ser considerado crime 

Uma rádio local conversou com o delegado da Policia Civil de Orleans, Ulisses Gabriel, para questionar esses rituais. “Isso pode caracterizar ultraje a culto e impedimento à perturbação de ato. O cemitério é um local de culto religioso, ou seja, quem utiliza meios para desprezar objetos religiosos pode pegar uma pena de até um ano de prisão”, explicou. Outra característica que pode se enquadrar como crime é o de maus-tratos aos animais.

Fonte: Engeplus

Nota da Redação: A liberdade de culto religioso no país é garantida por lei, mas não se pode ignorar as leis que defendem  a integridade dos animais. Nesses rituais, os animais, muitas vezes conscientes,  são vítimas de torturas diversas e cruéis. Do ponto de vista legal, moral e ético, esse tipo de prática é absolutamente inaceitável.