Ana Célia Navarro
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Desde o ano passado, eu e minha mãe ajudamos uma protetora de Mairiporã chamada Cidinha, que cuida sozinha de 120 cães carentes abandonados que estão prontos para adoção, todos vacinados e castrados.
Fomos até o sítio onde ela mora e conhecemos sua dura e triste realidade. Várias pessoas do bem estão contribuindo para que a Cidinha consiga manter esses cães saudáveis, no entanto, nem todos pensam dessa forma.
No dia 21/06, a Vigilância Sanitária foi até lá após o recebimento de uma denúncia, provavelmente anônima, e a intimou para comparecer em 10 dias para dar explicações e comprovar que ficou apenas com 10 cães. Mas o que fazer com os outros 110? Todos nós, que conhecemos a Cidinha, estamos muito preocupados com essa situação e aflitos com esse curto prazo que ela tem.
O CCZ não ajuda os protetores autônomos e não recebe novos cães; a UIPA, idem. Sabemos que são pessoas como ela que estão salvando esses peludos de uma vida sem amor, carinho, comida, agasalho, remédios…
Para piorar ainda mais a situação, a Cidinha mora em um sítio alugado em um terreno cheio de degraus. Outra protetora que ajuda a Cidinha há 5 anos também está se movimentando no sentido de divulgar e de pedir ajuda para a Cidinha e seus peludos.
Precisamos salvar esses animais e ajudar a Cidinha a continuar ajudando seus queridos peludos. Sim, seus queridos peludos: a Cidinha conhece cada uma dos seus cães, nome por nome e em que situação e lugar estavam quando ela os resgatou. Todos eles a conhecem e a respeitam. Por que nós não fazemos o mesmo?
Este é um apelo a todos aqueles que amam e respeitam os animais. Precisamos fazer algo por esses 120 peludos agora, porque daqui a 10 dias poderá ser tarde demais.
Precisamos de um lugar melhor para a Cidinha ficar, sem vizinhos que hoje deixam cães presos ao poste em frente ao sítio onde ela mora, e amanhã fazem uma denúncia anônima à Vigilância Sanitária.
Por favor, não deixem que essa alma infeliz (denunciante) estrague a vida da Cidinha e de seus 120 peludos. Todos estão prontos para serem adotados. Nosso prazo é muito curto, mas o desespero é enorme.
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