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RECIFE (PE)

Vídeo mostra golfinhos oceânicos nadando no mar em Boa Viagem; 'raro de se ver', diz biólogo

21 de maio de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Tiago Baracho | Reprodução

Um grupo de golfinhos foi visto nadando perto da costa, na altura do Primeiro Jardim de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife (PE). Nas imagens, é possível contar ao menos oito animais.

Segundo o biólogo e coordenador institucional do projeto Golfinho Rotador, Flávio Lima, o grupo é de uma espécie oceânica, que não é típica de Boa Viagem. O mais comum na orla do Grande Recife são os botos-cinzas.

“Esse golfinho tem um tamanho e uma característica que é diferente do boto e está em um comportamento nitidamente de exploração e de descanso. É algo raro de se ver e em uma praia urbana como Boa Viagem”, disse Lima.

Pelas imagens, o especialista e a equipe do Golfinho Rotador apontaram que o animal é conhecido popularmente como golfinho pintado. “Existem duas espécies de golfinho pintado, mas não dá para precisar pelas imagens qual delas”, explicou.

Segundo Lima, a condição da água favorece a presença desses golfinhos oceânicos. “Está um mar com água muito límpida e calma, que é o que eles gostam”, relatou.

“Eles [golfinhos oceânicos] vivem um pouco mais afastados da costa, onde termina a plataforma continental e, possivelmente, condições oceanográficas transparência e corrente mais levem, permitirem que eles se aproximassem da costa. Está muito próximo mesmo”, declarou.

As imagens foram feitas pelo empresário Tiago Baracho, que é um apaixonado por animais e imagens aéreas. Ele explicou que, nesta sexta, estava procurando os golfinhos, mas só encontrou quando as baterias do equipamento estavam terminando.

“Eram de oito a dez golfinhos. Filmei hoje [sexta] de manhã. Adoro imagens assim”, contou.

Outros registros

Além de golfinhos, o empresário já registrou também o nascimento de tartarugas na praia de Boa Viagem. As imagens mostram o momento em que filhotes de tartaruga-oliva que acabaram de nascer seguem para o mar.

A tartaruga-oliva é uma espécie em perigo de extinção, segundo classificação do Ministério do Meio Ambiente. O projeto Tamar aponta que, a cada temporada, há cerca de 10.500 ninhos dela. Quando adultas, costumam ter até 72 centímetros de casco e pesar 50 quilos.

Fonte: G1

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