Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Um funcionário de um parque marinho da Holanda foi flagrado realizando um ato sexual com um golfinho. Porém, as autoridades julgaram que ele não estava fazendo “nada de ilegal”.
Ativistas de direitos animais reportaram o incidente após as imagens terem sido capturadas por um repórter que trabalhava sob disfarce no parque Dolphinarium, em Hardewijk, na Holanda.
O vídeo mostra o homem sentado na beira de uma piscina, manipulando o órgão genital do animal.
https://www.youtube.com/watch?v=kjMLAti5xYE
Uma organização ativista afirmou que o ato constitui abuso, de acordo com o artigo 254 do Código Penal, que trata de crimes de sexo com animais.
No entanto, promotores holandeses arbitraram: “O ato sexual com o golfinho foi realizado em contexto de treinamento, para a liberação do esperma como parte do programa de reprodução em cativeiro. O ato foi conduzido por um cientista no contexto de pesquisa científica, focada no programa reprodutivo”.
As imagens foram gravadas por um repórter a serviço do programa da rede de TV holandesa Ramban, no parque onde os golfinhos são explorados para realizar performances em frente a uma audiência.
Em um comunicado, o Dolphinarium contestou as alegações expostas na reportagem sobre o assunto, onde o local foi chamado de “circo”.
“A gerência e os funcionários do aquário consideram incrivelmente lamentável que não tenha havido uma abordagem direta nos bastidores do golfinário, onde não há nada a esconder”.
“A alegação de que o golfinário é um circo e não um zoológico carece de qualquer fundamento”.
“A interação entre o homem e o golfinho, em todos os aspectos, se encaixa dentro dos esquemas legais que a empresa deve obedecer”, acrescentou o golfinário no documento.
Tentando reverter a situação, a empresa ainda afirmou que os funcionários têm sido afetados pelas alegações, e que eles cuidam dos animais “com amor, paixão e respeito”.