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Vídeo inédito mostra animais agonizando em empresa líder mundial de produção de porcos

27 de junho de 2014
3 min. de leitura
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(da Redação)

Foto: PETA
Foto: PETA

Uma perturbadora investigação secreta revelou que porcos machucados são deixados para sofrer e morrer de forma agonizante em uma empresa que é líder mundial na exploração de suínos para venda de derivados.

Esse vídeo foi obtido por um investigador da ONG People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) em um grande fornecedor americano que atende a empresas produtoras de carne de porco. Segundo a reportagem, é a primeira vez que se tem imagens secretas desde o absoluto início das vidas dos animais que vão “se tornar” bacon, costeletas e salsichas. As informações são da PETA.

Nada mais que números

Esses inteligentes e sensíveis animais, que os especialistas em comportamento animal descobriram ser mais espertos que cães, são identificados por uma etiqueta perfurada em suas orelhas e tornam-se apenas números dentro de uma fábrica. Segue abaixo apenas algumas de suas histórias:

– Um porco, conhecido simplesmente como “112.688”, luta para permanecer de pé e tem que arrastar suas pernas traseiras pelo chão imundo. Dia após dia, esse animal mal conseguia se mover. Ele não foi sequer digno de uma abreviação da sua miséria (aqui leia-se “eutanásia”). Ao invés disso, depois de dias sofrendo, ele foi colocado em um caminhão e transportado para a sua morte – ou “abate”;

– Os porcos “112.105” e “113.436” apresentavam ferimentos tão graves que seus tecidos internos se projetavam para fora de seus ânus. O cuidado veterinário foi negado por cinco dias, até que foram transportados para o matadouro;

– O porco “115.544”, que estava sem a cauda, foi deixado sem qualquer cuidado veterinário por dias no que os funcionários chamam “the junk pen”, nome que remete a “lixo” e que foi dado ao recinto onde os porcos machucados, indesejados e mais doentes da empresa são mantidos. “115.544” foi encontrado morto seis dias depois de ter sido jogado na “junk pen”.

Miséria generalizada

Foto: PETA
Foto: PETA

Muitos porcos têm enormes protuberâncias no abdômen devido a protusões e saliências nos intestinos. Estes são também relegados à “junk pen”. Posteriormente, são jogados em caminhões e encaminhados ao matadouro.

Como é típico na maioria das empresas que criam porcos, as mães neste local são confinadas em celas tão pequenas que não podem andar ou virar-se. Essas fêmeas, que são conhecidas por serem excelentes mães e que cantam para seus filhotes, são mantidas em condições tão restritivas que não conseguem mudar de posição quando estão amamentando sem ter uma barra de metal ou pinos pressionando os seus corpos.

A constante pressão do chão de pavimento ripado e das barras de metal na pele das porcas causa-lhes “úlceras escancaradas”.

O vice-presidente da empresa admitiu que “se os porcos não têm o tratamento que precisam, eles vão morrer”. Dúzias de porcos foram encontrados mortos na empresa durante o período de investigação da PETA.

A ONG comenta que se isso é o “melhor” que o setor de reprodução de porcos da indústria americana tem a oferecer, pode-se imaginar o que seria “o pior”.

Formas de ajudar

Se os fatos e imagens acima geram indignação, uma das formas de ajudar é compartilhar o texto e o vídeo com toda a sua rede de contatos. Mas a melhor coisa que se pode fazer pelos porcos (e por todos os animais) é recusar-se a comê-los.

Sofrimento como o que foi documentado nessa empresa é prática rotineira e disseminada em toda a indústria da carne e em todos os países.

 

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