Um vídeo que circulou nas redes sociais em 2010 e que mostra uma mulher supostamente jogando filhotes de cachorro vivos para dentro de um rio voltou a aparecer no Facebook, causando revolta nos usuários do site.
De acordo com uma reportagem do jornal “Daily Mail” publicada em 2010, as imagens teriam sido gravadas na Bósnia, e que membros do fórum “4chan” fizeram um esforço para descobrir quem era a mulher que jogava filhotes no rio. No vídeo original, publicado no YouTube, comentários chegaram a ameaçar de morte a moça que supostamente matava os cachorrinhos.
O vídeo de 45 segundos foi republicado por um usuário brasileiro do Facebook no dia 1 de novembro. Até a publicação da reportagem, por volta do meio dia, o conteúdo foi compartilhado por mais de 87 mil usuários da rede social, teve quase 35 mil comentários e quase de 9 mil “Curtir”.
Ao “Daily Mail” em 1 de setembro de 2010, um porta-voz da organização PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) disse que estes vídeos com maus-tratos aos animais são muito comuns e a organização recebe denúncias de casos similares diariamente. “Sites de compartilhamento de vídeos infelizmente permitem que indivíduos publiquem imagens de crueldade contra animais”.
Em 3 de setembro de 2010, reportagem do “Daily Mail” afirmou que a polícia da Bósnia identificou a mulher que arremessou os filhotes no rio e que ela poderia pagar uma multa de 4 mil libras (cerca de R$ 14 mil). O produtor de filmes de Hollywood Michael Bay (“Transformers” e “Piratas do Caribe”), chegou a oferecer US$ 50 mil (cerca de R$ 113 mil) para quem conseguisse encontrar a jovem.
Segundo os termos de direito e responsabilidades do Facebook, a rede social está autorizada a remover qualquer conteúdo que infrinja os direitos autorais de alguém. Os usuários estão proibidos ainda de publicar conteúdo que “contenha discurso de ódio, seja ameaçador ou pornográfico, incite violência, ou contenha nudez ou violência gráfica ou desnecessária”.
É vetado também aos usuários publicarem conteúdo que “infrinja ou viole os direitos alheios ou a lei”, informações financeiras confidenciais e que contenham quaisquer atos ilegais, equivocados, maliciosos ou discriminatórios. Conteúdos que os usuários do Facebook consideram inapropriados podem ser denunciados para que a rede social os remova de suas páginas.
Fonte: G1