A conduta de um homem contra um pequeno cão revoltou banhistas que passavam pela orla da praia de Imbetiba, em Macaé, no interior do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (24). Ele arremessou o animal no mar e a cena foi registrada por um homem que trabalha em um porto próximo ao local. O vídeo flagra o cachorro, aparentemente um filhote, sendo arremessado na água por várias vezes. Nas imagens, o homem parece se divertir com a situação. O cãozinho até tenta nadar até a areia da praia, mas é novamente lançado ao mar pelas patas traseiras, gerando repulsa de quem passava no calçadão e também nas redes sociais. Como o autor das imagens precisou voltar ao trabalho, não registrou o que aconteceu com o cão.
“Não consegui ter reação na hora. Fiquei incrédulo na hora que vi o que estava acontecendo. O homem chegou com o cachorro em uma sacola de feira, o que já me causou estranheza. Achei que ele brincaria com o filhote na areia da praia. Mas, para minha indignação, ele começou a jogar o animal na água. Fiquei revoltado. O pior disso é que liguei para o Corpo de Bombeiros, Centro de Controle de Zoonoses e Polícia Miltar, mas consegui apenas falar com os bombeiros, e eles me disseram que apenas o Centro de Zoonoses poderia fazer alguma coisa”, contou o autor do vídeo que pediu para não ser identificado na reportagem.
Por meio de nota, a Prefeitura de Macaé confirmou que esse tipo de denúncia é atendido pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mas que, devido a mudança de endereço do órgão, os telefones ainda não estão funcionando. O novo espaço fica na Rua Augusto de Carvalho, no bairro Imbetiba, em frente ao Forte Marechal Hermes. O centro ainda recebe denúncias pelo e-mail [email protected]. Já os telefones (22) 2796-1186, (22) 2772-6461 e o 0800 022 6467 só serão restabelecidos depois que empresa de telefonia fizer a transferência das linhas.
Lei de Crimes Ambientais
Maus-tratos contra animais é crime previsto em Lei. A denúncia é legitimada pelo Art. 32 da Lei Federal n.º 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). A pena para o infrator é prisão de três meses a um ano, além de pagamento de multa.
Fonte: G1