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Viajar de avião com o animal doméstico exige cuidados

27 de dezembro de 2011
4 min. de leitura
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(Foto: Reprodução/ R7)

Depois de um ano inteiro trabalhando, as tão sonhadas férias estão chegando. E como em todas as férias você resolveu viajar, mas desta vez, com seu melhor amigo: seu cão. E ainda por cima de avião.
Para tornar as férias mais agradáveis e sem imprevistos, é importante prestar atenção em algumas questões e programar-se com antecedência, priorizando sempre a segurança e o bem estar do cachorro.
Primeiramente, devemos ter em mente que, ao contrário de nós humanos, quando o cão viaja pode ser sinônimo de estresse. Peça a um veterinário de confiança para verificar o estado de saúde de seu animal e se ele está em boas condições para viajar. Certifique-se de que suas vacinas estejam todas em dia. Se o destino for o litoral, é importante proteger o cachorro contra o verme do coração, chamado de dirofilária. Este parasita é transmitido quando mosquitos picam o cão, alimentando-se do sangue do animal e alojando-se no coração, causando lesões progressivas, podendo até levar a morte. A melhor maneira de evitar é através da vermifugação. Feito isso, peça ao veterinário um atestado de saúde.
Para poder embarcar com seu cão, alguns documentos serão solicitados. Tanto em viagens nacionais como internacionais será preciso apresentar o atestado de saúde e o certificado de vacinação.
Nas viagens internacionais, o cão deverá contar ainda com um CZI, Certificado Zoosanitário Internacional, emitido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura. Informe-se também no Consulado e Embaixada do país de destino, sobre as exigências para entrada de animal. Alguns países exigem que o animal fique detido, no aeroporto, por um prazo limitado antes de ser liberado. Este prazo pode ser de algumas horas ou até dias.
Tome conhecimento perante cada companhia aérea sobre o regulamento e condições necessárias para levar seu cachorro na viagem. Em alguns casos, dependendo do peso e tamanho do peludo, é permitido que viaje com o tutor na cabine do avião. Mas na maioria dos casos ele deverá ir ao compartimento de carga, dentro da caixa de transporte.
Porém, é muito importante que o cão esteja acostumado a usar a caixa de transporte. Quando não esta habituado, ainda mais dentro de um avião, provavelmente terá dificuldades para relaxar durante o vôo, o que poderá proporcionará consequências desagradáveis e muitas vezes sérias, como medo, ansiedade e até mesmo poderá desenvolver algum trauma.
Acostumar o cão desde cedo com a caixa de transporte pode fazer toda a diferença na viagem. Cães são animais de “toca”, e se esta for utilizada de forma correta, poderá se tornar um lugar seguro onde ele se sentirá protegido. Viajar com a sua própria “toca” traz uma referência segura de sua casa e família. E para que isso ocorra é importante sempre associar a caixa de transporte com coisas boas, como colocar brinquedos, petiscos, ou uma peça de roupa com cheiro do tutor. Procure deixar a caixa sempre em um local próximo ao movimento da casa. Inicialmente deixe a caixa de contenção sempre aberta, e quando estiver mais acostumado podemos começar a fechar.
A caixa de transporte ideal deve ser grande o suficiente para que o cão possa deitar, ficar em pé e se virar. Deve ainda ser ventilada e resistente. Algumas caixas de transporte possuem compartimento fixo para água.
Antes do embarque, ande bastante com ele para que ele possa fazer suas necessidades, além de se exercitar um pouco, ficando mais tranqüilo durante o vôo. Não se esqueça do brinquedo favorito do cachorro ou do pano com cheiro do tutor. Estes simples cuidados farão com que ele viaje de forma segura e relaxada.
Prenda na caixa de transporte uma etiqueta contendo os dados do tutor, contatos e local de destino, para o caso de extravio. O cão também deve usar sempre uma identificação com nome e dados do tutor para contato. Além disso, é importante que nesta identificação conste que o cachorro é vacinado contra a raiva. Outra opção, é o implante de um microchip.
Evite que seu cão viaje com o estômago cheio. Ofereça a ele uma alimentação leve, algumas horas antes do vôo. E só o alimente novamente algum tempo depois da chegada para evitar qualquer mal estar.
Nos dias mais quentes, procure viajar a noite e nos dias mais frios de dia. Algumas raças são mais sensíveis às variações de temperaturas. E opte sempre, que possível, por vôos diretos, sem escalas, principalmente se o cão for viajar no porão.
Ao escolher o destino da viagem, tenha certeza de que seu cão terá a oportunidade de se divertir tanto quanto você, e mantenha ao máximo possível a rotina com que ele está acostumado.
Fonte: R7

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