Também conhecido como esterilização, a castração em cães e gatos pode trazer uma série de benefícios para os animais e seus tutores. Embora seja temido por muitos tutores – que acreditam que o processo possa causar algum tipo de dano à saúde dos animais – o procedimento é bastante simples e raramente causa consequências negativas quando é feito por um profissional competente.
Consistindo na retirada do útero e ovários de fêmeas e dos testículos de machos, a castração impede a procriação do animal, trazendo vantagens para os tutores que não desejam crias e, ainda, colaborando para diminuir a quantidade de casos de abandono de animais. Além disso, o procedimento ameniza uma série de comportamentos negativos relacionados ao processo de acasalamento dos animais, facilitando bastante a vida dos seus tutores.
A agressividade e as ações de demarcação de território estão entre os fatores que podem diminuir drasticamente nos machos por meio da castração, assim como o comportamento exageradamente protetor e violento das fêmeas que estejam em período de gestação ou tenham tido crias recentemente.
No caso das cadelas, em especial, o processo pode, ainda, contribuir para a diminuição dos riscos do câncer de mama e de infecções no útero (conhecidas como piometria); problemas que causam o óbito de muitas. Outra vantagem das fêmeas castradas – sejam cadelas ou gatas – é o fim da necessidade do uso de anticoncepcionais que, embora sejam usados de maneira frequente, não apresentam garantias ou níveis realmente seguros para uso.
Tanto em cães como em gatos, o procedimento pode ser realizado quando o animal ainda é bem novo; no entanto, o ideal é que um profissional veterinário seja consultado para definir a melhor época para o processo. No caso dos gatos, o período mais indicado para a castração é entre os seis e oito meses de vida do animal, enquanto para os cães, a hora ideal será definida de acordo com os cios das cadelas e a chegada dos testículos na bolsa escrotal dos machos.
Com informações de Terra Notícias