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Veterinário arrisca sua vida para tratar e salvar animais no Paraná

21 de julho de 2013
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Tiago, em consulta, pós-resgate noturno (foto: Vera Nardino)
Tiago, em consulta, pós-resgate noturno (Foto: Vera Nardino)

A profissão de médico veterinário não costuma estar nos ranking das mais arriscadas ou estressantes. Mas se o curitibano Tiago Vaz Carcereri, de 28 anos, fosse um dos parâmetros para estas pesquisas, talvez a carreira que forma médico de animais pudesse ser considerada perigosa. O rapaz, muitas vezes, arrisca a vida em resgates pra lá de cinematográficos.

Ele é um dos poucos – ou quem sabe o único profissional da cidade -, que trabalha por conta própria, a se aventurar pela cidade em locais de difícil acesso. Em locais onde cães, gatos e cavalos estão isolados e muitas vezes à beira da morte. Destemido, o rapaz não teme alturas ou noites escuras. Com equipamentos, lanterna e dardos tranquilizantes, ele calcula os riscos antes de colocar para dormir os bichos em perigo.

Foi assim com a pit bull resgatada de um córrego às três horas da madrugada. “Ela estava lá fazia uns três dias, sem comer, com muito frio…”, relembra. “Após o resgate descobri que estava prenha e com tumores. Nunca vou esquecer seu olhar me ‘dizendo’ socorro, por favor me tire daqui”, conta o veterinário sobre uma das lembranças mais marcantes. A cachorra, após tratamento, se recupera bem e aguarda adoção.

Tiago vibra a cada resgate bem-sucedido e também nas cirurgias, as quais ele diz que ama fazer, de preferência as mais complicadas. Acompanho suas postagens pelo Facebook, ficamos impressionados com as fotos do antes e depois. Formado em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais, ele costuma atender além de cães e gatos, coelhos, pássaros, chinchilas entre outros.

O resgates são pagos e em virtude do risco, gastos com transporte e medicamentos são mais caros do que uma consulta tradicional. Mas Tiago costuma atender muitos casos voluntariamente. Sua paixão pelos animais, começou na infância quando cuidava até mesmo sapos e aranhas. Hoje, depois de um dia longo de trabalho, continua perto dos bichos com seus cachorros e os papagaios adotados, Jack e Leleco. Mas em casa, onde está são e salvo.

Fonte: Bem Paraná

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