A Polícia Civil de Apucarana voltou a ouvir nesta sexta-feira (27) o veterinário Henrique Aurélio Maronez, 32 anos, preso no último dia 16 sob a acusação de prática irregular de cirurgias e exposição de ração e medicamentos vencidos e maus-tratos a animais. Ele é proprietário de um pet shop na Barra Funda, e, quando foi preso, já era investigado por denúncias de maus-tratos contra animais.
Um vídeo com imagens do profissional supostamente agredindo um cachorro foi amplamente divulgado nas redes sociais. Henrique foi indiciado formalmente hoje pela Polícia Civil.
Por decisão judicial, o veterinário foi colocado em liberdade um dia após a prisão. No pet shop a polícia apreendeu computador e nesta sexta-feira o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), José Aparecido Jacovós, informou que há mais vídeos (1.080 horas em 11 dias de gravação) com imagens de supostos maus-tratos a animais, envolvendo ainda três funcionários do pet shop.
A área de banho e tosa do pet shop foi interditada. “Em oito minutos de vídeos identificamos mais 10 casos de maus-tratos. Extraímos cópias dos vídeos e encaminhamos ao Conselho de Veterinária para que sejam tomadas as medidas que entidade julgar necessária”, afirmou o delegado Jacovós.
Nesta sexta, quando deixava a 17ª SDP, Henrique Aurélio Maronez adiantou que deverá encerrar as atividades do pet shop em razão da grande repercussão negativa que o caso teve. Segundo ele, o movimento no estabelecimento ficou reduzido a quase nada.
No dia 18 de dezembro, Maronez procurou a Tribuna, acompanhado de seu advogado, e relatou sua versão dos fatos. O veterinário contesta o conteúdo do vídeo que, segundo ele, foi gravado pelo seu próprio sistema de segurança. Segundo ele, as imagens foram copiadas sem autorização por um ex-funcionário e editadas com a intenção de incriminá-lo.
Com informações de Tn Online