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Veterinária dá dicas para ajudar animais idosos

4 de fevereiro de 2012
3 min. de leitura
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Animais  como gatos e cachorros, têm uma expectativa de vida bem menor que a dos humanos.

Um cachorro de porte grande, como um boxer, por exemplo, vive em média entre 8 e 12 anos. Já um gato que completar 20 anos poderá ser considerado uma raridade entre a espécie.

“Eles vão envelhecendo gradativamente, sendo que as raças de grande porte chegam à idade avançada mais rapidamente que as de pequeno e médio porte”, explica a veterinária Simone Cristina Poli Fabri.

Por isso, é mais do que comum tutores presenciarem a terceira idade dos seus amigos de quatro patas. Essa é uma fase que exige cuidados especiais e mudanças na rotina da casa.

Geralmente, o difícil é saber quando esse momento realmente chegou.

“Isso muitas vezes acaba acontecendo sem que o tutor perceba. Porém, fique de olho: dificuldade de locomoção, deficiência visual e auditiva, além de alterações do comportamento podem significar que eles já estão se tornando senhores de muito respeito”, avisa Simone.

Cachorro Yuri: 16 anos caninos muito bem vividos (Foto: Juliana Lobato/Agência BOM DIA)

Mestiço de boxer com cocker, Yuri é um cachorro que teve a sorte de ser adotado por uma família que sempre esteve disposta a dar a ele toda a atenção necessária. E hoje, aos 16 anos, essa disposição é dobrada.

O aposentado Jairo Machuca sabe bem que Yuri já é um idoso e, por isso, o trata com respeito. “Antes, eu corria quilômetros com ele. Hoje, sei que ele só consegue ir até a esquina e no ritmo dele”, conta.

Além disso, Yuri recebe o veterinário em casa para manter em dia suas vacinas e exames, além de ter uma alimentação especial. Para um cachorro do porte dele, é um recordista de longevidade, graças aos cuidados que recebe em casa.

O que fazer

Quando o animal entra na terceira idade, alguns cuidados especiais são necessários, como mudanças na alimentação, troca do local onde o animal vive (quando se trata de cães de grande porte), visitas frequentes ao veterinário para a realização de exames preventivos e muita atenção e carinho.

“Pesquisas na área de nutrição animal estão evoluindo a cada dia mais. Hoje, temos um mercado muito competitivo de rações de excelente qualidade que visam aumentar a sobrevida e dar mais qualidade para eles, pois são compostas por nutrientes específicos para cada fase da vida do animal”, diz a veterinária.

Passeio é uma atividade fundamental na vida dos cachorros. Mas, assim como Yuri, os mais velhinhos devem fazer caminhadas mais leves e evitar horários quentes ou frios do dia. Vale até colocar roupas quando necessário.

Um animal de idade avançada costuma fazer mais horas de sono contínuo. “Mas se isso estiver associado a falta de apetite, vômitos ou diarreia, pode indicar algum problema”, avisa Simone. E a veterinária completa: “Dificuldade de locomoção também pode ser um problema – ainda maior em raças de grande porte. Essa alteração pode levar a muita dor e diminuir a qualidade e o tempo de vida do animal”.

Para uma boa velhice

Visitas ao veterinário para receber orientações com relação a cuidados especiais e também para realização de exames que podem ser de grande utilidade.

Uma alimentação com ração específica para a fase da vida do animal que seja de boa qualidade

Carinho e nunca se esquecer de que o pet continua sendo o mesmo de quando era filhote, só que agora com limitações e cuidados especiais

Fonte: Rede Bom Dia

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