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SAÚDE

Veterinária dá dicas de como combater a obesidade em animais domésticos

Combater a obesidade animal é fundamental para promover uma vida saudável e com maior bem-estar

7 de janeiro de 2025
Equipe Cães&Gatos
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

O seu animal doméstico está com excesso de peso? Nunca é tarde para iniciar novos hábitos junto dos seus companheiros cães, gatos e outros. Conscientize-se de que eles precisam de alimentação adequada e balanceada, além de oportunidades para se exercitarem e se manterem ativos.

Então, se você não quer ver o seu companheiro sofrer por causa das consequências do aumento de peso, fique atendo às dicas, da médica-veterinária e professora da Faculdade Una Itabira, Ana Laura Barros.

  • Exercício: o tutor pode estimular o exercício com caminhadas leves, de acordo com o porte do animal, sem exigir demais da sua capacidade. A profissional enfatiza que é preciso sempre controlar a alimentação, “tanto em quantidade quanto em qualidade”.
  • Ao natural: “Os animais precisam simplesmente de ser animais. A humanização de cães e gatos tem trazido muitos problemas para a saúde deles, e o que pensam ser uma atitude de amor, pode estar levando embora alguns meses ou anos de convivência. Cães e gatos precisam ter hábitos e alimentos de cães e gatos”, alerta Ana Laura Barros.
  • Dieta: Gatos obesos também correm riscos. Portanto, sempre faça um balanceamento da dieta, com rações de qualidade e específicas para gatos obesos (light). Além disso, estimule o exercício em casa com brinquedos que induzam o movimento.

Consequências para os animais

“A obesidade nos animais não deve ser menosprezada. Não devemos achar normal ou ‘bonitinho’ quando estão mais gordinhos, devido aos riscos, inclusive de óbito”, reforça o alerta a médica veterinária. O excesso de peso pode causar outras comorbidades em diferentes sistemas: endócrinos, ortopédicos, cardiorrespiratórios e até dermatológicos.

Além disso, acrescenta Ana Laura Barros, os animais podem ter inflamações articulares que causam muita dor; animais com dobras cutâneas tendem a ter dermatites; já as raças braquicefálicas com obesidade podem sofrer muito com a piora da capacidade respiratória. “E ainda temos os problemas endócrinos como diabetes, hipotireoidismo (cães), hiperadrenocorticismo (doença endócrina), entre outros”, completa a docente da Una Itabira.

Fonte: Cães&Gatos

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