A estilista inglesa Rachel Freire apresentou, na Semana de Moda de Londres, uma coleção chamada “Nippleocalypse”, que inclui um vestido feito com mais de 3.000 mamilos de vaca e yak. A ideia de extremo mau gosto revoltou ativistas e simpatizantes da defesa animal.
Com o intuito de justificar essa exibição cruel e absolutamente desprovida de consciência, a estilista fez a seguinte declaração: “Eu crio moda usando o material que de outra forma acabam no lixo. O que estou fazendo é reciclagem. As pessoas que estão criticando não têm noção nenhuma de quanto couro é desperdiçado no dia-a-dia”, justificou a estilista, em entrevista à People.
Nota da Redação: Uma moda que se baseia na crueldade e no avesso da compaixão é digna de desprezo. Se estilistas de destaque do mundo inteiro, como Calvin Klein e Stella McCartney, já reconhecem a importância de uma moda compassiva, antenada e em sintonia também com o meio ambiente e o respeito à vida, por que será que outros se sentem movidos a chamar a atenção do público da pior forma? A moda cruel, assim como tudo que deriva da exploração de outros seres, é repugnante e deve ser combatido como algo vergonhoso, feio e nocivo.
Com informações do Vírgula