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RECUPERAÇÃO

Venda de sangue de gatos no interior de SP: animais resgatados irão para adoção, diz prefeitura

Sete gatos e um cachorro foram recolhidos entre sábado (04/10) e segunda-feira (06/10), em Monte Alto (SP). Fêmea foi diagnosticada com doença equivalente à Aids nos humanos.

8 de outubro de 2025
Helio Carvalho
10 min. de leitura
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Foto: Prefeitura de Monte Alto

A Prefeitura de Monte Alto (SP) informou nesta terça-feira (07/10) que recolheu, ao todo, sete gatos e um cachorro na casa onde sangue de animais era coletado de forma clandestina. Eles devem ser colocados para adoção após passarem por atendimentos veterinários.

O esquema veio à tona no último sábado (04/10), quando três pessoas foram presas, entre elas um estudante de veterinária.

Ainda no sábado, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente já havia recolhido três gatos, que passaram por exames. Uma fêmea foi diagnosticada com o Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV – Feline Immunodeficiency Virus em inglês).

A doença, que é equivalente à Aids nos humanos, ataca o sistema imunológico dos felinos e não tem cura.

Já nesta segunda-feira (06/10), as equipes voltaram à residência e recolheram mais quatro gatos e um cachorro – esse estava em uma casa de fundo no mesmo terreno. Os animais foram enviados a uma clínica para exames.

A seguir, veja o que se sabe sobre a coleta e a venda de sangue de gatos em Monte Alto:

Como o caso veio à tona?

O esquema de venda clandestina de sangue de gatos em Monte Alto (SP) veio à tona a partir de um anúncio nas redes sociais que ofertava R$ 50 a tutores que desejassem submeter os animais ao procedimento.

EPTV, afiliada da TV Globo, obteve acesso ao anúncio. O texto, publicado em um status de WhatsApp, dizia o seguinte:

“Oi, meus queridos irmãos e irmãs. Vocês que têm gatos, tem alguém que paga para tirar sangue de gato. Para cada gato, ela está pagando R$ 50. Vocês estão interessados de ganhar dinheiro só me avisar.”

A partir desse anúncio, agentes da Guarda Civil Municipal foram a uma residência na Rua Marciano de Vasconcelos Nogueira, local que, segundo o boletim de ocorrência, apresentava condições insalubres e não contava com um médico veterinário.

Eles chegaram ao local depois de entrar em contato com o autor do anúncio nas redes sociais, este que, segundo o boletim de ocorrência, passou o contato de Sandra Regina de Oliveira, suspeita de intermediar o negócio e pessoa que indicou o endereço aonde eles deveriam ir para fazer a coleta.

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