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Venda de animais é proibida em West Hollywood, nos EUA

14 de julho de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato (da Redação)

Foto: Examiner

Ativistas em defesa dos animais conquistaram uma grande vitória depois que o conselho de West Hollywood votou de forma unânime para aprovar a nova lei que torna ilegal a venda de filhotes na cidade.

Segundo reportagem do jornal Examiner, a lei, que valerá já neste ano, permitirá que lojas ofereçam cães de abrigos em vez de criadores. Esse modelo já foi implantado em várias lojas da cidade, inclusive a famosa Orange Bone.

A conquista é vista como uma das maiores vitórias dos ativistas, que veem aí uma nova chance para acabar de vez com a crueldade das fábricas de filhotes.

“Isso definitivamente pede por uma champanhe”, disse Carole Raphaelle Davis, diretora da Companion Animal Protection Society de West Coast. “Estamos levando essa luta para Los Angeles. Queremos que todas as lojas da cidade se tornem amigas dos bichos.”

West Hollywood, com fama de liberal, é uma das pioneiras a apoiar o movimento de proteção animal dessa forma em mais de oito anos.

Em 2002, eles redigiram as leis municipais trocando o termo “pet” por “companheiro”. Em 2003, foi a primeira cidade a oficialmente proibir que cortassem as garras de gatos. Várias outras cidades da Califórnia seguiram o exemplo em 2009.

“As pessoas de fora da cidade reviram os olhos e dizem que somos tolos”, disse o congressista Jeffrey Prang, que apoiou a nova lei. “Você só precisa olhar a quantidade de abusos que ocorrem em fábricas de filhotes e criadouros para perceber que nossos esforços não têm nada de tolos.”

A Companion Animal Protection Society levou evidências ao conselho municipal de que uma “pet shop” local vendia cães importados da Rússia ou trazidos de uma fábrica de filhotes em Minnesota. Depois de protestos da organização, a loja parou de vender os filhotes. O ocorrido aparentemente despertou a consciência da cidade.

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