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EM LIBERDADE

Veja como está a anta 'Fred' depois de um mês de soltura em reserva do Amapá

6 de dezembro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

De ‘xodó’ da comunidade São José, em Mazagão, a adaptação à natureza. Essa foi a jornada no último mês da ‘famosa’ anta Fred, que viralizou nas redes sociais após conviver como animal doméstico dos moradores da região por três anos.

O animal precisou ser levado a uma reserva do município de Serra do Navio, distante 183 quilômetros de Macapá, no último dia 24 de outubro, isso porque ele havia sido considerado um problema para a população local, pois estava invadindo áreas de agricultura e causando prejuízos.

Por onde anda o Fred?

Desde outubro, Fred passou a viver na reserva, onde também há outros animais sendo monitorados por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Ao falar do animal, Bernardino Nogueira, superintendente do Ibama, brincou: “Ele já está até engordando. Fiquem tranquilos que estamos monitorando!”

A fala de Bernardino busca tranquilizar a população após, nos últimos dias, circular uma foto nas redes sociais onde mostrava a anta com ferimentos. A publicação dizia que outro animal ‘quase’ matou Fred durante uma briga.

Nogueira afirmou que de fato a briga aconteceu, mas que Fred já está adaptado à região e passa bem.

“Nós temos 18 áreas de soltura de animais aqui no Estado do Amapá. Essa área é específica para a soltura de Antas. Foi feito o estudo e verificou-se que deveria fazer aqui essa soltura. A gente está monitorando e, pela nossa experiência, ele está bem-adaptado à questão da floresta. Daqui a pouco, com mais uns meses, ele vai estar totalmente reabilitado dentro do habitat natural dele, que é a floresta”, detalhou Bernardino.

Na região onde Fred está há um Plano de Manejo sustentável, por isso próximo à área, tem também uma base do Ibama, onde, vez ou outra, Fred aparece para fazer uma visita.

“Ele vem aqui de vez em quando, pois aqui tem um alojamento e tem o pessoal que trabalha aqui no plano de manejo. Ele não vem todo dia, mesmo porque as pessoas aqui não sabem que comida tinham que dar para ele, então ele vinha aqui, tomava uma água e ia embora, para voltar de novo para a floresta”, disse Nogueira.

Fonte: G1

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