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Vegetarianismo e/ou naturalismo

27 de janeiro de 2016
5 min. de leitura
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Laucinelio Gomes de Resende
[email protected]

Atendendo pelo pseudônimo de Lagore, o professor Laucinelio Gomes de Resende, autor do livro “20 Anos de Busca… A Auto – Análise é Possível, Uma História de Vida” (venda pelo Reembolso Postal, através da solicitação pelo e-mail: [email protected]) elaborou uma série de textos reflexivos sobre os temas: natureza, homem, animais e paz. Um eles pode ser lido a seguir:

VEGETARIANISMO E/OU NATURALISMO

Os vegetarianos cuidam, preservam, protegem e valorizam com intensidade e maior precaução, todo o ecossistema da natureza, por não matar nenhum animal do ar, da terra ou do mar para a sua sobrevivência alimentar.
Nem todos os naturalistas que não são vegetarianos e que estudam a biologia, tais como os botânicos, os zoólogos, os ecologistas, os etólogos, os citologistas, os histologistas, os geneticistas, os embriologistas e outros, não pensam, sentem e agem como os vegetarianos em prol do bem-estar das espécies animais e vegetais e de seus habitats. Os vegetarianos contribuem para a preservação ecológica do planeta Terra, para evitar a extinção das espécies, pois a maioria dos seres humanos está se suicidando, ao destruir o seu habitat.

Seria bom que houvesse uma divulgação maciça, sobre o valor do vegetarianismo, para evitarmos a extinção das espécies. Há vários pesquisadores, em diversas áreas do conhecimento humano, que vem alertando as populações mundiais do perigo da poluição do planeta. Dentre alguns deles posso citar o cientista James Lovelock , 1919 no seu livro “GAIA ALERTA FINAL”2010, a pagina 80, “Nossos lideres, se fossem todos excelentes e poderosos, poderiam proibir a manutenção de animais de estimação e gado, tornar compulsória uma dieta vegetariana. E alentador que o presidente do IPCC ( Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas-ONU 1990) Dr. Pachauri, tenha recomendado uma dieta vegetariana como um caminho a seguir. Mudança em estilo de vida, agricultura e hábitos alimentares não são uma opção popular. Empresários são mais gananciosos ou mais insensíveis que o restante de nós. É por isso que a indústria apoiará os renováveis, o comércio de carbono e biocombustíveis, que não são eficientes nem sensatos, mas lucrativo a curto prazo.” O ecologista Roger Dajoz no seu livro ECOLOGIA GERAL, 1983, afirma á página 460 que ” O fraco rendimento quando se passa de um nível trófico a outro é um argumento em favor de regime mais definitivamente vegetariano no homem. ” ” A conclusão deste livro foi dada pelo professor J.G. Baer, presidente do comitê especial do Programa Biológico Internacional em 1967. Ei-lo: ” No momento em que se gasta quantias inimagináveis para explorar o espaço extraterrestre, nós nos esquecemos com demasiada facilidade de que a biologia, ciência que se interessa pelos fenômenos terrestres , e indispensável ao homem, porque é graça a ela que o homem pode se alimentar convenientemente, compreender suas doenças e melhorar seu bem-estar psíquico… E sobre a Terra que se decidira o futuro da humanidade. O biólogo Ernst Mayr, o “Darwin do Século XX”, 1904-2005, no seu livro “O QUE E EVOLUÇÃO”, também faz algumas afirmações desanimadoras com relação à continuidade da espécie humana no planeta Terra. Ei-las: ” Hoje vivemos outra era de extinção em massa, dessa vez causada pelos seres humanos, que vem destruindo inúmeros habitats e poluindo o meio ambiente.” p. 235 ” Como a seleção para o aperfeiçoamento não está . mais atuando, não existe a menor possibilidade de que o Homo sapiens evolua para uma espécie humana superior. Na verdade, alguns estudiosos do assunto temem que a deterioração da nossa espécie seja inevitável, dada as condições de uma sociedade de massas.” p.301 ” O Australopithecus,( o primeiro hominídeo – o grifo e meu) era basicamente vegetariano. Tinha incisivos e molares maiores do que os dos humanos, embora os molares fossem bem menores do que os chimpanzés.” p.278 ” …foi só em 1924 que o primeiro fóssil hominídeo (o Australopithecus) foi descoberto na África.” p.273. “Na verdade, a transição do estágio simiesco do Australopithecus para o do Homo, com certeza foi o mais importante da história da hominização.” p. 28i. ” A vida semi-arbórea do Australophithecus mudou para a vida estritamente terrestre do Homo.” p. 289. Como vimos anteriormente, o Homo Sapiens, também teve origem genética vegetariana.

Como vocês viram acima, a necessidade da divulgação do vegetarianismo e importantíssima, para preservarmos a vida no planeta Terra, independentemente de quem quer que seja. A preservação do ecossistema da natureza e dos habitats independe de sermos evolucionistas ou criacionistas, pois somos todos seres humanos e só temos o planeta Terra para vivermos. Os seres humanos, em sua maioria, ainda não tem conhecimento e consciência dos males que estão fazendo a si mesmos. Será que os seres humanos estão se encaminhando para a extinção da espécie humana, através de um suicídio coletivo!!! SÓ O TEMPO DIRÁ.

Infelizmente, a mídia das indústrias alimentícias e farmacológicas, através dos meios de comunicação de massa, não são confiáveis, pois dificultam os seres humanos de terem uma alimentação saudável, pois a saúde não dá lucro a elas.
Hoje, aos 73 anos de idade e com 33 anos de alimentação lacto-vegetariana, sou um ser humano saudável, biopsico e socialmente, e raramente recorro a médicos ou a remédios homeopáticos, alopáticos e nem a suplementos alimentares.
Nem todo vegetariano e naturalista ou vice-versa. Cabe a cada um de vocês fazer a transição para o vegetarianismo, para viverem com mais saúde corporal e mental, enquanto a espécie humana não for extinta. A transição deve ser pessoal e individual e sem influência de quem quer que seja. A sua saúde e a saúde do planeta está em suas mãos. Sincera e terna lembrança a luz da razão, sentimento e ação.

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