O veganismo será uma forte tendência no ano que vem. Quem afirma é a empresa líder de consultoria em hospitalidade Baum + Whiteman, que recentemente publicou o seu 2018 Food and Beverage Forecast, que diz que a alimentação vegana será uma megatendência em 2018.
O relato da empresa lista uma série de estatísticas inspiradoras: 83% dos estadunidenses incorporam alimentos à base de plantas em suas dietas por razões de saúde; 58% dos adultos bebem leite vegetal; e, no ano passado, a busca pela palavra “vegan” no Google aumentou em 90%.
Sobre o motivo de o veganismo estar crescendo tão rápido, o relatório diz:
“Os Millenials e a Geração X estão adotando os alimentos à base de plantas enquanto ainda são jovens… e provavelmente continuarão assim. Então estamos num cenário que divide gerações, com jovens protagonizando as dietas à base de plantas… e eles são o público-alvo principal da indústria alimentícia.”
A empresa prevê que os restaurantes em 2018 oferecerão refeições que visam atender ao público que consome alimentos à base de plantas, enquanto os novos restaurantes veganos buscarão investidores de alto nível. Ela também prevê que o queijo vegano em hambúrgueres e pizzas se tornará lugar-comum.
Da mesma forma, no ano passado a Baum + Whiteman previu com acerto um boom em carnes veganas, uma vez que os amantes de carne se afastaram dos produtos de origem animal.
As previsões da empresa se alinham com as descobertas de várias outras agências e organizações. No mês passado, um estudo encomendado pela Plant Based Foods Association e The Good Food Institute revelou que o mercado de alimentos à base de plantas atingiu US$ 3,1 bilhões em vendas. Já a empresa de pesquisa Global Data informa que o veganismo na América aumentou 600% desde 2014.
Além disso, a empresa de pesquisa de mercado Mintel descobriu recentemente que o número de produtos veganos na Austrália aumentou em 92% desde 2014 e a Lux Research espera que as proteínas baseadas em plantas constituam um terço do mercado global de proteínas até 2054.
Esta mudança de hábito que vai na direção contrária ao consumo de produtos animais é uma excelente notícia para os inúmeros animais que sofrem horrivelmente nas fazendas industriais. Vacas, porcos e galinhas, entre muitos outros explorados e mortos para virar comida, são tão inteligentes e sensíveis quanto os cães e gatos que adoramos em casa. Mas, nessas fazendas, os animais são submetidos a crueldades inimagináveis, como confinamento extremo, mutilações brutais e mortes violentas.
Mais informações sobre o que acontece na indústria de exploração estão no Terráqueos, entre outros documentários, como A Carne É Fraca. Ou, para saber mais sobre os benefícios da alimentação vegana, assista a What The Health (Netflix).