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DESASTRE

Vazamento de oleoduto subaquático deixa oceano em chamas

É isso mesmo: incêncio causado por vazamento de gás em pleno alto-mar, no Golfo do México.

14 de julho de 2021
Rafaele Franco | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Twitter

Na última semana, circularam nas redes sociais imagens que impressionaram e fizeram alguns internautas duvidarem se eram reais ou cena de algum filme ou jogo apocalíptico.

A luz alaranjada contrasta com o mar azul e o movimento das labaredas (as imagens originais foram divulgadas em vídeo) se assemelham visualmente a lava.

Causa

O que foi chamado de “olho de fogo” ocorreu devido a um vazamento de gás em oleoduto subaquático. A estatal Pemex (Petróleos Mexicanos) pronunciou-se através de documento à imprensa declarando que não houveram feridos e que o fogo foi controlado após cinco horas, com o uso de cinco embarcações que bombearam água e também com o uso de nitrogênio – informações dadas a Folha de São Paulo pela agência de notícias Reuters.

Tradução: Sobre um incêndio registrado em águas do Golfo do México, na Sonda de Campeche [zona marítima correspondente à extensão submarina da península de Yucatán], a alguns metros da plataforma Ku-Charly (dentro do Ativo de Produção Integral Ku Maloob Zaap).
Três barcos ajudaram a apagar as chamas.

O choque não foi apenas pelas visual mas também pela preocupação com os danos ambientais que serão causados por mais um acidente na extração de combustíveis fósseis.

Através do site do Greenpeace México, seu diretor-executivo, Gustavo Ampugnani, disse: “O acidente ocorrido a uns 400 metros da plataforma foi pela explosão de uma válvula a 78 metros submarinos. Como parte de um modelo extrativista de combustíveis fósseis, estes são os riscos que enfrentamos diariamente e que clamam uma mudança no modelo energético, como temos exigido.”

A discussão tem grande espaço no site da instituição que em outra artigo sobre o ocorrido ressalta: “Isso que foi chamado de acidente, como outros que veem ocorrendo por motivo de atividades em águas profundas, são reconhecidamente atividades de alto risco, não apenas para os trabalhadores da Pemex, como para os ecossistemas marinhos, sendo o Golfo do México uma das zonas com mais vasta biodiversidade marinha no México.”

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