Um pastor belga que não late e um gato siamês que não pula mais. Este é o quadro que vem preocupando o comerciante Gildo do Nascimento. “Meus animais eram ativos e inquietos, mas desde que foram vacinados, eles não estão bem. Estou extremamente preocupado, pois o meu cachorro é quem há 1 ano e 6 meses toma conta da loja. Sou também muito apegado a minha gata. Não sei o que fazer se algo de pior acontecer com eles”, afirma o empresário, dono de uma loja de materiais de construção localizada no conjunto Fernando Collor, município de Nossa Senhora do Socorro.
A vacina antirrábica foi dada aos animais em um posto de vacinação itinerante montado nas proximidades da Avenida Auxiliar 1.A polêmica das vacinas vem se arrastando desde que os estados do Rio de Janeiro e São Paulo adiaram a campanha por conta do grande número de reações adversas em animais, inclusive com registros de óbito.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), as doses não oferecem risco aos animais e não existe motivo para preocupações, pois os casos de reação relatados estiveram abaixo do esperado. O MS vem afirmando também que as ocorrências podem estar associadas a respostas individuais de cada animal à vacina (doenças concomitantes, hipersensibilidade aos componentes, idade, etc.).
Fonte: Correio de Sergipe