A procura por amor e carinho não é exclusiva da espécie humana ou dos patudos que nos são mais familiares. De fato, é transversal a mais animais do que possa talvez parecer. Nina, uma Vaca-de-Chifres-Longos, tem procurado o amor dos seus humanos, com o qual cresceu. A vaca entra em casa, deita-se na sala e vê filmes com a tutora.
No Instagram, Nina está conquistando corações. Num vídeo com quase 800 mil curtidas, a sua tutora deu a conhecer a rotina que vive na companhia da vaca. A única diferença entre ela e um cachorrinho é o tamanho – Nina pesa 317 quilos, mas não deixa que isso a impeça de fazer aquilo de que mais gosta.
“Ela definitivamente não é uma vaca típica” afirma a tutora no vídeo, enquanto filma Nina a levanta-se do tapete da sala onde estava deitada – “olá, princesa” é o comentário amoroso com que é recebida.
A tutora explica que a vaca “pensa que é humana”, enquanto filma Nina a passar pela porta para entrar em casa. “Todas as manhãs” diz, documentando o olhar atento de Nina do outro lado da janela, enquanto espera que a deixem entrar.
Nina recebe festas e beijinhos, e a sua cuidadora adianta que esta proximidade é a zona de conforto da vaca. “Ela prefere estar em casa comigo do que lá fora a pastar com as outras vacas”, afirma. Uma das atividades favoritas da dupla é ver filmes, “especialmente quando está frio lá fora”, explica a tutora. Durante esses momentos, partilham pipocas, um dos petiscos favoritos de Nina, e a vaca “aninha-se no tapete” à frente do sofá – “ela deita-se e fica aqui durante horas”.
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“Quando a Nina nasceu, ela era a menor cria que eu já tinha visto”, conta a tutora, que gere um centro de resgate de equídeos – o centro Forever Freedom Reins, no estado do Texas, nos EUA, onde a vaca vive com vários animais salvos de destinos terríveis. Além de muito pequena, quando Nina era bebê “não mamava como deve ser”. Por isso, a sua cuidadora esteve com ela constantemente, para garantir que a pequena sobrevivia.
“Ela foi alimentada com o biberão de seis em seis horas”, conta a dona do centro de resgate. “Como não a deixei, ela via-me como se fosse mãe dela”, explica, justificando a proximidade que a vaca sente em relação à sua humana. “Ela é a maior benção da minha vida”, conclui.
Fonte: Pets in Town