Lamentavelmente, a humanidade tem o hábito de classificar animais como os domésticos, como cães e gatos, espécies dignas de serem protegidas, amadas e cuidadas e são indiferentes aos animais chamado de “criação”, cuja existência, supostamente, só é justificável para atender os desejos humanos, como vacas, porcos, ovelhas e galinhas. O que muitos querem ignorar é que esses animais são tão inteligentes, sencientes e dignos de serem respeitados como qualquer outro ser vivo.
Esses animais são capazes de demonstrar emoções complexas, como o amor. Um exemplo disso é a história da vaquinha Clarabelle, que fez tudo que pode para proteger seu bebê. Ela vivia em uma fazenda leiteira na Austrália e foi explorada durante anos. Quando chegou ao seu limite e já não era mais lucrativa para os seus algozes, foi condenada à morte. Felizmente, ativistas descobriram o triste destino que aguardava a vaquinha e conseguiram salvá-la.
Ela foi levada para um santuário e estava muito desconfiada, pois desde que nasceu, ela só conheceu a maldade humana. Os ativistas que a salvaram não sabiam, mas Clarabelle estava grávida. Diariamente, na hora de comer, ela evitava deixar o celeiro e parecia mais hesitante que o normal. Quando os funcionários do santuário foram averiguar, encontram um bezerro recém-nascido já limpo e completamente seco, o que confirmava que havia nascido há alguns dias.
A vaquinha, temerosa, resolveu escondendo, temendo que eles fossem separados. É provável que no passado Clarabelle tenha sido forçada a se separar de muitos bebês e ela não estava disposta a deixar isso acontecer novamente. O que não é um problema, pois no santuário eles poderão viver juntos, em liberdade e segurança até o fim dos seus dias. O amor e a vontade de viver da vaquinha não conhece limites e são uma verdadeira inspiração.