A vaquinha Ericka era frequentemente obrigada a dar à luz para alimentar o ciclo de produção de uma fazenda de laticínios. Separada dos seus bebês e forçada a ficar em pé por horas, sem poder caminhar ou realizar qualquer exercício. Com uma rotina marcada por negligência e maus-tratos, ela desenvolveu artrite e deixou de se tornar produtiva para os seus algozes, que planejavam enviá-la para um matadouro.

Felizmente, uma ativista em defesa dos direitos animais soube da história de Ericka por um funcionário da fazenda e pediu ajuda ao santuário Rancho Compasión, que prontamente se comprometeu a acolher a vaquinha se o fazendeiro concordasse. Após muito diálogo, o animal foi libertado e ganhou um novo lar. Ele fez tratamento ortopédico e recebe acompanhamento médico frequentemente. Atualmente, ela consegue correr e brincar.

Lamentavelmente, a humanidade tem o hábito de classificar animais como os domésticos, como cães e gatos, espécies dignas de serem protegidas, amadas e cuidadas e são indiferentes aos animais chamado de “criação”, cuja existência, supostamente, só é justificável para atender os desejos humanos, como vacas, porcos, ovelhas e galinhas. O que muitos querem ignorar é que esses animais são tão inteligentes, sencientes e dignos de serem respeitados como qualquer outro ser vivo.