O uso de anticoncepcional tem sido um recurso farmacológico muito utilizado na clínica de pequenos animais para o controle reprodutivo, especialmente dos felinos. Todavia, esta prática tem ocasionado distúrbios de natureza reprodutiva conceituados como hiperplasia mamária (que é o aumento de volume das mamas) e complexo hiperplasia cística endometrial (piometra – acúmulo de pus na cavidade uterina).
Para a resolução efetiva destes distúrbios, a indicação terapêutica é a ovariosalpingohisterectomia, isto é, extirpação ou a retirada cirúrgica do sistema reprodutor feminino.
Infelizmente, não existe um programa ou projeto mais efetivo dos governos no controle populacional, especialmente de animais abandonados ou errantes, por não constar em suas prioridades.
No Ceará, por exemplo, as entidades protetoras dos animais e a Faculdade de Veterinária da UECE desenvolvem trabalhos de castração de machos e fêmeas, como forma de controlar a população. No entanto, estes trabalhos são efetuados de forma acanhada por não existir qualquer financiamento para os custos das cirurgias e do pós-operatório.
O controle populacional não deve se restringir às castrações de machos e fêmeas, devendo existir uma campanha educacional, paralela, mostrando para a população a sua responsabilidade ao decidir criar um animal.
Com informações de Diário do Nordeste