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Universidade de Michigan é acusada de torturar e matar gatos

11 de dezembro de 2011
2 min. de leitura
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Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Reprodução/PETA Files

Ele era um bonito e saudável gato tigrado quando seus tutores o levaram até um abrigo de animais de Michigan, EUA, na esperança de que um novo lar fosse encontrado para ele. Mas um diretor sem coração e uma universidade que teima em abusar de animais com experimentos dolorosos e cruéis tiraram-lhe a chance de ter um final feliz.
Achando que o final deste gato seria o laboratório, a equipe do abrigo animal do condado de Gratiot, Michigan, o transferiu para a R&R Research, companhia que fornece animais a pesquisadores. A empresa, por sua vez, o vendeu à Universidade de Michigan. Lá, o gato recebeu o número de identificação 8269 e foi torturado para testes do programa de sobrevivência de voo. Tubos de plástico rígido eram repetidamente empurrados traqueia abaixo e dias depois, quando a universidade terminou os testes, o gato foi morto.
Outro gato, o 8312, também submetido a esta cruel intubação, foi obtido por meio de uma pessoa que o deixou livre para conseguir uma destinação melhor. O gato foi ilegalmente adquirido pela R&R e depois vendido à universidade.
As histórias destes gatos mortos pela Universidade de Michigan estavam encobertas até que a PETA obteve registros do abrigo de Gratiot e da universidade que revelam que funcionários, incluindo o coordenador do programa de sobrevivência de voo, descaradamente mentiram em artigos publicados em colunas de opinião dos jornais, em declaração públicas e em comunicados oficiais ao afirmar que os gatos usados nos testes eram postos para adoção depois.
Causa espanto as relações ilícitas da Universidade de Michigan com um dos maiores e mais desprezíveis negociadores de animais dos Estados Unidos e a descoberta de que a mesma instituição tem mentido sobre o destino dado aos gatos. De acordo com a PETA, porém, os fatos não deveriam ser surpresa. Funcionários da universidade têm reivindicado há um ano que simuladores de pacientes não susbtituem os gatos, ainda que estes mesmos aparelhos já sejam utilizados nos cursos da universidade no ensino de como fazer uma intubação.
Você pode ajudar a impedir que mais gatos sejam tratados desta maneira, mandando um e-mail à Universidade de Michigan e pedindo que eles substituam os animais por simuladores, a exemplo do que já acontece na escola de enfermagem e de medicina.

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