No total, foram compilados 1.293 registros de 314 espécies da fauna ameaçada em 194 UCs federais
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia do Ministério do Meio Ambiente, lança nesta segunda-feira (11), o Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção que residem em Unidades de Conservação Federais.
Somente no Estado no Amazonas, existem 26 unidades de conservação federais, entre parques nacionais, reservas biológicas, estações ecológicas, reservas extrativistas e florestas nacionais, entre outras.
No Amazonas, duas das espécies mais ameaçadas são o peixe-boi e a onça-pintada.
Segundo informações da assessoria de comunicação do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (IMCBio), há peixes-bois ameaçados em várias unidades de conservação federais do Amazonas.
Entre elas, estação ecológica de Curiã e florestas nacionais do Amazonas, de Humaitá, Pau-Rosa, Inauini e Purus.
A onça-pintada localizada no Parque Nacional do Jaú e Campos Amazônicos também está ameaçada. Há também registros de animais ameaçados na Reserva Extrativista do baixo e médio Juruá e rio Jutaí.
No total, foram compilados 1.293 registros de 314 espécies da fauna ameaçada em 194 UCs federais.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente do Instituto, Rômulo Mello, estarão presentes.
Conforme informações da asessoria de comunicação do ICMBio, o trabalho é resultado do esforço de mais de uma centena de pessoas que buscaram informações sobre ocorrências de espécies, fotos, sugestões e todo tipo de apoio para tornar possível a elaboração do projeto.
O objetivo do Atlas é possibilitar uma primeira avaliação da eficiência do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) na proteção das espécies da fauna ameaçadas de extinção.
Também serão lançados no evento a revista eletrônica Biodiversidade Brasileira, BioBrasil, e o novo portal na internet do ICMBio.
A revista BioBrasil é voltada para a divulgação de informações técnico-científicas relativas ao conhecimento, manejo e conservação das das espécies ameaçadas de extinção e das unidades de conservação federais.
Fonte: A Crítica