Após um tribunal superior decidir proibir veículos a diesel em algumas zonas da cidade em Janeiro, os passageiros alemães, os políticos, os ambientalistas e indústria automobilística têm entrado em conflito.
“Os sistemas de pedágio da cidade podem ser uma ferramenta eficiente para limpar o ar nas cidades e ajudam a evitar proibições abertas ‘muito frustrantes”, disse Bulc ao jornal Mitteldeutsche Zeitung.
Um sistema de imposição eletrônica – possivelmente padronizado em toda a União Europeia – poderia permitir que os governos nacionais introduzissem “tarifas dinâmicas, por exemplo, dependendo dos níveis de emissões prejudiciais ou do momento do dia”, acrescentou.
Ela disse que os custos para configurar sistemas de rastreamento de veículos em zonas de pedágio e cobrar os motoristas seriam altos, “mas compensaria muito rapidamente tanto de uma perspectiva financeira quanto em termos ambientais e da proteção da saúde” dos moradores da cidade.
Bulc acrescentou que não tinha “certeza de que os transportes públicos gratuitos eram necessários para combater a poluição do ar”, segundo o Phys.
A sugestão controversa foi feita pelo governo alemão em uma carta para Bruxelas no último mês como uma das possíveis medidas que Berlim pode adotar para reduzir a poluição e evitar multas. “É mais importante disponibilizar o transporte público para o maior número possível de pessoas, em primeiro lugar”, disse Bulc.
Em 2017, Londres (Inglaterra), apresentou uma “multa tóxica” de 10 libras (US$ 13,87) diárias sobre os veículos mais antigos e mais poluentes construídos antes de 2006, além de uma “multa de congestionamento” de 11,50 libras para veículos no centro da região.
A Grã-Bretanha e a Alemanha estão entre os nove países da União Europeia a ultrapassar o prazo imposto por Bruxelas para limpar o ar poluído, que causa cerca de 400 mil mortes prematuras por ano na União Europeia.