EnglishEspañolPortuguês

Um negócio das arábias: "De cassinos a gorilas..."

16 de outubro de 2011
2 min. de leitura
A-
A+

Agora que temos nos aprofundado mais no conhecimento dos objetivos da Fundação John Aspinall, da Inglaterra, parceira do Zoológico de Belo Horizonte, na união teatral e mercadológica entre o gorila macho Idi Amin e duas gorilas inglesas, começamos a entender o propósito e os negócios que estão por trás de toda esta operação: DINHEIRO!

A Fundação John Aspinall tem dois zoológicos na Inglaterra. Em um deles tem um hotel para hospedar os visitantes, ao estilo Animal Kingdon, da Disney na Flórida. Segundo nos contaram, a família Aspinall fez fortuna com os jogos de azar e os cassinos e seus membros são figuras aceitas pela alta classe britânica.

Como os negócios ilícitos se misturam, partiram para “a exploração do turismo animal”. Não precisa ir à África. Em Port Lympne ou em Howletts, ambos zoológicos, que têm sua porção de safáris, é possível ver mais de mil animais exóticos, incluindo elefantes, tigres, rinocerontes, girafas e muitos tipos de primatas, desde os gorilas da planície africana até os lêmures de Madagascar.

Para dar legitimidade junto às sociedades desenvolvidas, como outros zoológicos que exploram o divertimento com animais, um projeto foi montado na África para ajudar a reintegrar ao seu habitat um grupo de gorilas africanos.

Porém, para que reproduzir intensivamente animais exóticos na Inglaterra, que não podem voltar ao seu habitat natural? Para abastecer seus zoológicos, negociar com outros zoológicos e vender simplesmente animais ameaçados de extinção, que a cada dia tem um preço maior no mercado do entretenimento animal.

Os gorilas nascidos na Inglaterra não podem ser reintegrados para África. A PASA – Aliança de Santuários Africanos – não o permitiria, como não permite o envio de grandes primatas legalmente para o exterior do continente. Daí a Fundação John Aspinall deve reproduzir para abastecer-se e abastecer outros zoológicos, que ficam praticamente em suas mãos, como o de Belo Horizonte, que gastou uma fortuna para trazer duas gorilas inglesas, que nunca tinham pisado na grama e viveram 11 anos numa gaiola de ferro e cimento …

“Já nos parecia que algo flutuava sob as águas”… Os zoológicos devem a cada dia disfarçar-se para continuar existindo e justificar o massacre de meio milhão de vidas de animais exóticos anualmente no mundo para divertir o público.

A Fundação John Aspinall não é diferente dos milhares de zoológicos que exploram os animais para lucrar.

PENSE, REFLITA, DISCUTA, DEBATA, NÃO ACEITE, PROTESTE, IMPEÇA QUE A EXPLORAÇÃO ANIMAL CONTINUE!

Entenda melhor o caso da transferência das gorilas da Inglaterra para o zoológico d Belo Horizonte – http://www.projetogap.org.br/pt-BR/noticias/Show/3969,a-resposta-da-fundacao-john-aspinall-sobre-gorilas-enviadas-para-belo-horizonte

Você viu?

Ir para o topo