O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In, foi instado a acabar com o brutal comércio de carne de cachorro em seu país. Ativistas de diferentes organizações, como a Humane Society International (Coreia), Coreia Animal Rights Advocates (KARA, da sigla em inglês), se uniram e começaram uma petição no site Care2, que foi assinada por cerca de um milhão de pessoas ao redor do globo.
Eles foram pessoalmente ao palácio do presidente, a Casa Azul, para entregar as assinaturas junto com uma carta pedindo para que tivesse início uma eliminação progressiva das cerca de 17 mil fazendas de carne de cachorro em todo o país. É estimado que 2,5 milhões de cães sejam criados nestes estabelecimentos para consumo humano.
Outros territórios, como Hong Kong, Taiwan, Filipinas, Tailândia e Cingapura já proibiram este comércio. Outros, como o governo da Indonésia, já prometeram seguir o mesmo caminho. O que os ativistas esperam é que essa onda de conscientização chegue à Coreia do Sul também, e eles sigam o rumo trilhado até então.
A esperança surgiu desde que o governo concordou, no dia 10 de agosto deste ano, em retirar uma lei que definia cães e gatos como “gado” no país. Para eles, esse é um primeiro passo, e é por isso que as coisas não devem parar por aí. A HSI e a KARA agora querem ver um plano de ação com cronograma.
“Nossa petição de quase um milhão de assinaturas reflete o desejo de cidadãos compassivos aqui na Coreia do Sul e em todo o mundo para ver o fim desta cruel indústria de carne de cachorro”, afirmou Nara Kim, gerente de Campanha Dog Meat da Humane Society International (Coreia), em entrevista ao portal Plant Based News.
“Esperamos que o Presidente Moon concorde que é a hora certa para a Coreia do Sul acabar com essa indústria que causa tanto sofrimento animal e é cada vez mais rejeitada pelos cidadãos coreanos. Queremos que a Coreia do Sul se junte ao crescente número de países e territórios da Ásia que consignaram o comércio de carne de cachorro aos livros de história”, ela conclui.