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Um em cada cinco grandes animais marinhos podem estar extintos até 2120

26 de abril de 2020
2 min. de leitura
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Um em cada cinco grandes animais marinhos do mundo pode ser extinto nos próximos 100 anos. A afirmação é uma conclusão de um novo estudo realizado pela Universidade de Swansea, no Reino Unido. A pesquisa aponta que a megafauna marinha está em maior risco devido às mudanças climáticas e 18% dela pode ser perdida para sempre até o ano de 2120.

Os cientistas britânicos acreditam ainda que esse percentual pode subir para até 40% se não forem mobilizados esforços conservacionistas para evitar que estas espécies desapareçam para sempre. A megafauna marinha é um grupo de grandes criaturas oceânicas, incluindo tubarões, baleias, ursos polares, tartarugas marinhas e pinguins-imperador.

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Eles desempenham um grande papel no ecossistema marítimo ao comer organismo menores, transportar nutrientes através de resíduos e conectar habitat durante longas migrações. Estas espécies são definidas como as maiores dos oceanos com uma massa corpora superior a 45 kg – mas estão ameaçados pela atividade humana e pelas mudanças climáticas.

A extinção da megafauna marinha ameaçada também levará a perdas na diversidade funcional, na influência na maneira como um ecossistema opera. “Se perdermos espécies, perderemos funções ecológicas únicas”, afirma o Dr. John Griffin, co-autor do estudo da Universidade de Swansea.

E completa alertando ainda que estamos em uma corrida contra o tempo para salvar essas espécies. “Este é um aviso de que precisamos agir agora para reduzir as crescentes pressões humanas sobre a megafauna marinha, incluindo as mudanças climáticas, enquanto nutrimos a recuperação da população”, salienta o pesquisador.

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Para entender o impacto da extinção destas espécies, os cientistas reuniram um conjunto de dados com base nas características de todas as megafaunas marinhas vivas conhecida, 334 espécies no total. Após compilar estas informações, eles simularam futuros possíveis.

Um baseado na probabilidade estimada de extinção para cada espécie em 100 anos, devido ao status atual da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e outro que assumiu a extinção de todas as espécies ameaçadas da lista da IUCN, o inventário mais abrangente com os estados de conservação global de espécies.


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