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Um dos últimos a deixar prédio após explosão no RJ, homem se recusa a abandonar gatos

20 de maio de 2015
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Foto: Divulgação / Folha de S. Paulo
Foto: Divulgação / Folha de S. Paulo

Quando houve a explosão, alguns moradores saíram do edifício, localizado em São Conrado, na zona sul do Rio, apenas com alguns pertences e documento, mas sem seus animais. Roberto Amaral, 64, no entanto, se recusou a descer sem seus três gatos e teve que ser socorrido pelos bombeiros.
Foi um dos últimos a deixar o prédio. “Eles [os gatos] se esconderam num espaço de poucos centímetros entre a televisão da sala e a parede”, disse.
O corpo de bombeiros informou que há quatro feridos, sendo um em estado grave. Ele está internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul. Os outros três foram atendidos no local e liberados em seguida.
O prédio não corre risco de desabar. Moradores foram informados de que provavelmente poderão entrar para retirar seus pertences ainda nesta tarde, mas ainda não há previsão de quando poderão voltar a ocupar os apartamentos, que têm cerca de 100m2. O playground de um prédio vizinho está sendo usado para abrigar os moradores. Para o especialista em análise de risco Moacyr Duarte, a ausência de resíduos e de incêndio indica que a explosão deve mesmo ter sido causada por gás. O que mais o surpreende é a extensão do efeito da explosão. “Aconteceu no décimo andar, mas os efeitos foram até o fosso do elevador.” Moradores dizem que o ocupante do apartamento onde houve a explosão era inquilino e vivia lá há pouco mais de um ano. O fornecimento de luz e gás está suspenso. A rua foi liberada para a passagem de veículos pouco antes das 12h.
Fonte: Bem Paraná

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