Andrea Borges
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(Nota: Os dois casos apresentados nesta matéria já foram resolvidos. O poodle foi adotado e o lindo preto e branco continua em sua casa, seus tutores desistiram de doá-lo.)
Venho pedir ajuda para esses pobrezinhos que foram levados por seus “tutores” para o CCZ.
Enquanto nos esforçamos para que esses lindos tenham um lar, o portão do CCZ virou um verdadeiro depósito de inocentes, onde seus tutores descaradamente abandonam seus companheiros como se fossem móveis velhos, sem uso, descartados.
O CCZ não recolhe animais saudáveis. Eu tentei interceder pelos pobrezinhos pedindo que os levasse de volta pra casa, por duas semanas, e que eu pediria ajuda para que fossem resgatados com segurança. Pedi que não os jogassem na rua, mas sabemos que isso fatalmente acontecerá caso não saiam das casas dessas pessoas sem coração.
O homem disse que “jogaram” o cachorro na casa dele um mês atrás, que ele mordeu a filha da empregada e, embora tenha dito também que ele ficava dentro de casa e que fazia festa quando as pessoas chegavam, decidiu levá-lo para o CCZ sem dó nem piedade.
Reparem que a mão direita do infeliz está ferida. Perguntei se foi mordida e ele me disse que o cão o arranhou. O pobrezinho deve ter apanhado e tentou se defender como pode. Volto a dizer: ele estava com muito medo!
Ele está na rua Francisco Coimbra, 388/Penha (Falar c/ David ou Rita (11) 2647-3443).
O segundo caso é de um lindo poodle de porte médio. Ele está magrinho e foi levado para o CCZ pela “família” depois de 5 anos de convivência. A mulher estava com os olhos cheios d’água. Fui conversar com ela e me disse que o filho não queria o poodle (Bethoven) mais em casa, porque o filho dele era alérgico, blá-blá-blá, e que ela não podia mais cuidar dele por ter uma deficiência física. O poodle estava agitado, perdido no meio de seus traidores, mal sabia que o estavam descartando.
Ele está na rua Deputado Cantídio Sampaio, 4.380, 24D, apto 14. – Jd. Brasília/Freguesia do Ó – (Falar c/ Maria da Conceição ou Gelsa (11) 3993 6729).