Em Itacuruçá (Mangaratiba/RJ), há uma casa com muitos gatos e cães que precisam de ajuda! A tutora desses animais, uma senhora idosa que já vinha com problemas de saúde há bastante tempo, faleceu, deixando-os sozinhos. No último ano de vida da senhora, eles já vinham sendo negligenciados, pois a tutora desenvolveu mal de Alzheimer e deixou de ser capaz de cuidar deles sozinha. Os animais começaram a adoecer, a se reproduzir descontroladamente, atingindo uma população de 100 gatos e 30 cães. Muitos gatos visitavam as residências vizinhas em busca de alimento. E, devido a uma série de circunstâncias desconhecidas, vários animais apareceram mortos, alguns deles na calçada com indícios de envenenamento.
Agora são 27 gatos, sendo 11 castrados, e oito cachorros, sendo 3 castrados, confinados em recintos pequenos, fechados e sem condições básicas. Os cães vivem em recintos individuais de 2m x 1m, úmidos, e dormem direto no cimento, onde defecam e urinam. Os 11 gatos castrados vivem num recinto pequeno de 3m x 3m, metade dele descoberto e ao tempo, onde também defecam, urinam, se alimentam e dormem. Os 16 gatos não castrados vivem numa recinto um pouco maior, sendo que apenas 2m x 4m são cobertos e nas mesmas condições que os anteriores.
A grande maioria dos gatos está com feridas externas características de esporotricose (doença causada por fungo que se caracteriza por feridas no corpo. O tratamento consiste na ingestão de 1 comprimido de Itraconozol/30mg por dia durante, aproximadamente, 45 dias) e, devido às condições insalubres que viveram até agora, apresentam sintomas de outras doenças típicas da debilidade, tal como gripe felina. Os cães, também devido às péssimas condições de vida, apresentam doenças típicas, como doença do carrapato. Além disso, uma cadela tem TVT (tumor venéreo transmissível (TVT) canino é uma doença sexualmente transmissível, causa inchaço na área genital e tumores. O tratamento consiste em medicamentos quimioterápicos), e outra da raça pastor alemão apresenta sintomas graves de stress provocado pelo confinamento e possíveis outros maus-tratos.
Apesar do sofrimento vivido, todos são dóceis e carentes de afeto. Uma equipe de veterinários, a pedido de algumas pessoas que se preocupam com os animais, se disponibilizou a vir examinar, castrar e medicar gratuitamente grande parte dos animais, e neste momento estão sendo tratados e medicados todos os dias voluntariamente, mas elas só poderão permanecer na cidade até o dia 30 de julho. Todos os animais permanecem ainda na residência, pois a irmã da tutora falecida ainda mora lá.
No entanto, ela também é idosa e está com a saúde debilitada, não tendo, portanto, mais condições para cuidar desses animais. Por isso, a necessidade de tirá-los de lá antes do dia 30/7, para que seja possível dar continuidade ao tratamento, o qual é extremamente simples e barato (apenas um comprimido por dia), mas que não pode ser interrompido. Interessados em adotar um ou mais animais devem entrar em contato através do e-mail abaixo.
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