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Tutora encontra cadela enforcada em muro, no interior do Acre

26 de julho de 2015
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Cadela foi encontrada nessa sexta-feira (24) em Cruzeiro do Sul (Foto: Núria Santos/Arquivo pessoal)
Cadela foi encontrada nessa sexta-feira (24) em Cruzeiro do Sul (Foto: Núria Santos/Arquivo pessoal)

A professora Núria Santos, de 20 anos, moradora do bairro Formoso, em Cruzeiro do Sul, distante 648 km da capital acreana Rio Branco, relata a tristeza da família ao encontrar a cadela, “Peluda”, enforcada na parede da casa vizinha. O animal, que vivia há oito anos com eles, foi encontrado morto nessa sexta-feira (24).
De acordo com a professora, quando a família foi dormir na noite da quinta-feira (23), a cadela estava no quintal. No entanto, como a casa possui uma cerca de madeira ao invés de muro, o animal costuma sair. Núria acredita que Peluda saiu em busca de comida, já que a família esqueceu de alimentá-la pela noite.
“Logo cedo, quando meu tio saiu para trabalhar, a cadela estava enforcada no muro do vizinho. Geralmente, quem dá comida para ela é meu avô, mas ele está doente. Passamos o dia trabalhando e acabamos esquecendo. Ela é mansa, mas só ‘dá confiança’ para quem conhece. Por isso, achamos que foi alguém que já conhecia”, diz.
Núria conta ainda que, no momento que o animal foi encontrado, a família ficou em choque. Ela afirma também que chegou a tentar registrar um boletim de ocorrência na última sexta-feira (24), mas não foi possível, porque a cidade estava sem serviço de internet. No entanto, pretende ir à delegacia novamente.
“Quando acordamos e vimos foi uma cena muito triste. Ela deve ter agonizado tanto tentando sair, porque tinha muito cocô e saiu muito sangue pela boca dela. Ficamos em choque. Eu, particularmente, a vi como um ser humano, de tão chocante que foi. Ela tinha acabado de ter filhotes e era considerada da família”, lamenta.
O mecânico José Carvalho, de 44 anos, vizinho de Núria e proprietário do local onde a cadela foi enforcada, diz que não ouviu nada durante a noite. A coluna onde o animal foi amarrado é dentro do terreno dele, mas ele diz que, por não ter portão, muitas pessoas já entraram no local.
“Eu não sei de nada, porque aconteceu durante a noite. Quando acordei, a cachorra já estava desamarrada. Não vi quem fez isso. Essa área de fora da minha casa, que é minha oficina, não tem portão. Qualquer pessoa pode entrar. Até já topei com gente dentro e tive que colocar para fora”, finaliza.
Fonte: G1

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