Um restaurante filipino chamado Balay Dako, em Tagaytay, está no centro de uma polêmica nas redes sociais após uma alegação de discriminação contra cães. O caso ganhou repercussão quando Lara Antonio, uma gerente de marketing, afirmou no Instagram e no Facebook que o restaurante inicialmente permitiu a entrada de seu aspin, Yoda, mas depois voltou atrás e se recusou a deixá-la entrar com o cachorro. Desde então, o post de Lara foi compartilhado mais de 65 mil vezes no Facebook.
Segundo Lara, apesar de ter recebido a confirmação de que a entrada do aspin seria permitida, ela foi surpreendida ao ser barrada na entrada. A equipe do restaurante teria informado na recepção que apenas “cães de médio porte” eram permitidos no estabelecimento. O detalhe é que, de acordo com o relato nas redes, a cliente já havia levado Yoda ao restaurante anteriormente. O Balay Dako ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Durante a conversa com a gerência, Lara então questionou o que define um “cão de médio porte” e foi informada que o limite seria de 10 a 15 quilos. No entanto, ao revisar as regras do restaurante, nenhuma especificava um limite de peso de 15 quilos.
Além disso, Lara observou que a política do estabelecimento permitia a entrada de labradores, uma raça que frequentemente pesa cerca de 25 quilos. Em resposta, a gerência alegou que a decisão sobre quais cães podem ou não entrar no restaurante é uma prerrogativa deles.
No final de seu post, Lara expressou que aceitaria a decisão de não permitir a entrada se as regras fossem claramente divulgadas no site ou nas redes sociais do restaurante. Ela concluiu sua mensagem aos seguidores informando que o Balay Dako “NÃO aceita animais domésticos, como cães grandes ou aspins, e aconselhou que não se incomodem em visitar.”
Logo após a publicação, diversos internautas foram às redes sociais do Balay Dako para criticar a postura do restaurante. Um deles escreveu: “Adoro este lugar, mas não posso apoiar a discriminação contra um aspin por parte da equipe. Não volto mais aqui. Não apoio empresas que agem assim.” Outra usuária comentou: “Precisamos promover igualdade e respeito para todos os cães e deixar de apoiar estabelecimentos que os tratam de maneira desigual.”
Fonte: PEGN