A aposentada Nair Flores, tutora do cãozinho Pinpoo, afirma ainda não ter recebido explicações satisfatórias de como a empresa aérea que deveria levá-lo deixou o animal para trás, solto nos arredores do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
A aposentada conta que contratou duas companhias – uma para si, já que ela levava mais de nove quilos de bagagem, e outra para o animal. Isso aconteceu porque a empresa pela qual Nair viajou permitia o transporte de apenas três quilos de bagagem junto com o bicho.
Entretanto, durante o transporte do galpão de cargas até a aeronave, o cão teria fugido, segundo a empresa.
– Eu só pensava no Pinpoo. Eu queria dormir para esquecer. Eu passei o tempo todo praticamente dormindo. Porque eu queria esquecer (que havia perdido o cão) tomando sedativo.
Durante vários dias, a aposentada realizou buscas e campanhas para encontrar o animal. Ela andou nos hangares do aeroporto, nas matas, nas ruas, e chegou a machucar o pé enquanto procurava.
Depois de um longo tempo, o animal foi encontrado em um hangar, por um sargento da Polícia Militar. A empresa não soube explicar como o animal teria fugido da gaiola, se ela estava lacrada.
A aposentada pretende entrar na Justiça contra a companhia aérea.
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Fonte: R7