Uma cachorra foi agredida até a morte depois de fazer xixi em local não demarcado em Cascavel, no oeste do Paraná, nessa semana. Imagens da câmera de segurança do elevador do prédio em que o animal vivia com seu tutor, o médico Leopoldo Fernando Felippe, mostram o responsável tentando reanimar o animal após as agressões.
A Polícia Militar está à frente da investigação do caso. A corporação foi acionada por uma vizinha do médico que escutou os ataques. Após a chegada das equipes, a denunciante mostrou um vídeo feito por ela no momento das violências.
O advogado de defesa do médico, Ricardo Augusto Bantle, informou que as acusações contra o médico são falsas, e que em breve os fatos serão esclarecidos.
Em depoimento à polícia, o médico afirmou que não bateu na cadelinha, mas sim no chão do seu apartamento. Leopoldo alegou que o filhote de spitz alemão teve uma convulsão e por isso morreu.
“O estresse foi que ela fez xixi e eu a coloquei de castigo, para ela aprender. Só de pegar ela no colo, ela já gritava e chorava muito, independente de eu estar brigando ou não. Ela começou a fazer coco e a gritar, aí eu fui limpar a bunda dela. Tentei colocar ela de castigo e ela continuava lutando e se ‘esperneando’, foi quando eu bati no chão com o chinelo. Nessa hora, ela teve um negócio, uma convulsão, meio que desfaleceu assim. Então eu liguei pra uma veterinária e desci tentando reanima-la”, alega o suspeito.
No relatório veterinário obtido pela Polícia Civil é relatado que Leopoldo bateu no animal com o chinelo. A veterinária que realizou o atendimento ainda não foi ouvida, de acordo com as autoridades.
O crime de maus-tratos tem pena prevista de cinco anos de reclusão, por conta disso o médico não teve a possibilidade de fazer o pagamento de fiança. Uma ONG de Cascavel se pronunciou sobre o ocorrido e solicitou a guarda do outro cachorro de Leopoldo.
A defesa do médico declarou que “a repercussão e proporção que os fatos estão tomando exigem, por si só, ponderação na divulgação de informações e opiniões, pois o acusado sequer foi ouvido pela justiça.” O advogado Ricardo Bantle, pediu a revogação da prisão.
O crime de maus-tratos tem pena prevista de cinco anos de reclusão, por conta disso o médico não teve a possibilidade de fazer o pagamento de fiança. Uma ONG de Cascavel se pronunciou sobre o ocorrido e solicitou a guarda do outro cachorro de Leopoldo.
A defesa do médico declarou que “a repercussão e proporção que os fatos estão tomando exigem, por si só, ponderação na divulgação de informações e opiniões, pois o acusado sequer foi ouvido pela justiça.” O advogado Ricardo Bantle, pediu a revogação da prisão.