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Tutor deixa cavalo morrer de fome em Piracicaba (SP)

3 de junho de 2011
2 min. de leitura
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Uma ocorrência de maus-tratos a um cavalo, em um sítio do bairro São Luiz, região de Santa Terezinha, em Piracicaba (SP) foi parar na polícia. Cansado, sem forças para lutar para sobreviver, cheio de feridas pelo corpo, algumas provocadas pelo peso da carroça, com muita fome e sede, o animal não suportou os ferimentos e morreu.
Delegado Emerson Gardenal disse que ficou chocado com a situação e que o tutor vai ser processado severamente na forma da Lei. Foto: Gazeta de Piracicaba

Quem flagrou a situação foram guardas civis do Pelotão Ambiental e a veterinária Marianna Curi.

Luniceide Maciel, comandante do Pelotão Ambiental da Guarda Civil, disse que o tutor alegou que não tinha condições de cuidar do animal. Pelo que as autoridades apuraram no local, e de acordo com exame feito pela veterinária, o cavalo estava no mínimo há quatro dias sem comer.

O caso foi parar no 5° Distrito Policial. O delegado Emerson Gardenal disse que ficou chocado com a situação e que o tutor do cavalo vai ser processado severamente na forma da Lei. “Fico abismado em ver como é que o ser humano pode fazer isso com um animal, que o serve de graça e nem comida ele dá. Acho isso lastimável e quem faz isso merece punição”. A remoção do cavalo ficou a cargo da prefeitura.

Tiro

Gardenal disse que também está tentando localizar quem deu um tiro de calibre 12 na coluna de uma capivara, só por maldade, e a deixou morta no mato. A ocorrência foi registrada numa área perto da CJ do Brasil. Representantes da empresa disseram estar preocupados com seus funcionários, que coletam água pelo local, porque constantemente – à noite e de madrugada – são ouvidos tiros.

Informações sobre quem matou a capirava podem ser dadas pelo (19) 3425-1495, horário comercial.

Fonte: RAC

Nota da Redação: Tem que ser proibido o uso de animais como tração. Existem alternativas sem crueldade, sem poluir e mais segura. A falta de vontade política dos legisladores e governantes propicia cenas deprimente e crueis como esta. O argumento da pobreza não pode justificar a crueldade. O “tutor”do cavalo nem será punido por este crime. Revoltante!

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