O consultor de imóveis Felipe Dourado, de 33 anos, sempre se interessou pelo ativismo animal, mas há dez anos ele descobriu a paixão pela causa e encontrou o seu grande parceiro da vida: o beagle Vitor, retirado do Instituto Royal, em São Roque (SP), após a invasão de um grupo em 2013.
Dez anos após a invasão, Felipe diz que o cão foi resgatado ainda filhote e nunca apresentou nenhum problema de saúde, mas tem medo de humanos.
“Ele não se aproxima de estranhos. Também não demonstra nenhum tipo de agressividade, apenas tenta se esconder quando vê ou ouve alguém diferente. É bem quietinho, quase não late mesmo. Acredito que lá eles deviam ficar bem acanhados com o pessoal ‘pedindo silêncio’”, conta.
Felipe é de Mairinque (SP) e, na época, decidiu ir até o instituto após o convite de um amigo. Desde então, passou a participar de outras ações voltadas para o assunto.
“Eu morava em Mairinque, ao lado de São Roque, bem perto do instituto e, assim como a maioria das pessoas da região, não sabia da existência. Tinha muita gente em frente ao instituto”, relembra.
Ele nunca foi intimado para depor. Na época, Vitor era só um filhote. Nos dez anos que se passaram, ele nunca apresentou nenhum problema de saúde, mas sempre teve muito medo de humanos e não se aproxima de estranhos. Segundo o tutor, a reação dele não é agressiva, ele só se esconde em um canto quando vê ou ouve alguém diferente.
Atualmente, Felipe mora em Sorocaba (SP) e deixou o cão com a mãe, em Mairinque. “Eu me mudei para um apartamento e não tive coragem de deixá-lo sem quintal. Lá ele tem espaço e pessoas próximas com quem interage sempre”, explica.
Fonte: G1