Uma viagem turística para fora do Brasil pode trazer momentos inesquecíveis, mas também levantar reflexões importantes. Em uma recente experiência compartilhada por uma viajante no Instagram (@vegantalista), uma situação inesperada chamou a atenção: ao escolher um tour sem passeio em camelos, foram orientados a esperar enquanto outros participantes realizavam exatamente passeios com camelos. A espera trouxe uma oportunidade difícil para observar de perto e refletir sobre o uso de animais como entretenimento turístico.
A cena de camelos usados para passeios despertou incômodo e empatia. Esses animais enfrentam condições precárias, trabalhando incansavelmente para atender à demanda do turismo, muitas vezes sem o devido cuidado. “Ver animais usados como entretenimento turístico, apenas para alimentar o ego humano ou conseguir likes, dói”, desabafou a turista.
A reflexão se estendeu a uma crítica mais ampla sobre a relação humana com os animais. A sociedade se acostumou a utilizá-los para diversos fins, seja para diversão, transporte ou alimentação, mesmo quando existem alternativas menos prejudiciais. “Nos habituamos a tratar os animais como se fossem propriedade nossa, sem considerar os impactos que causamos a eles”, ressaltaram.
Repensar práticas tradicionais é um passo essencial para um turismo mais consciente e ético. Questionar o que foi normalizado, como o uso de animais em atividades recreativas, é parte de um esforço coletivo para construir um mundo mais respeitoso e sustentável. “Ser consciente também significa desafiar o que sempre foi aceito”, concluem os viajantes, inspirando outros a adotar uma postura mais crítica e compassiva em suas escolhas.
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Considere o veganismo.