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Trinta e duas aves são soltas na natureza em Mato Grosso do Sul

30 de julho de 2013
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Mais uma leva de aves, desta vez 32 da espécie Amazona Aestiva (Papagaio-Verdadeiro) voltaram ao seu habitat natural nesta sexta-feira (26), após um longo período de reabilitação no CRAS (Centro de Recuperação de Animais Silvestres), em São Paulo. Trata-se do segundo grupo repatriado esta semana, o primeiro para Pernambuco, na última terça-feira (23), pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica).

Em ambos os casos, as espécies foram vítimas de tráfico ou maus-tratos e cuidadas pelos biólogos do CRAS, administrado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), nas dependências do PET (Parque Ecológico do Tietê). Os Papagaios-Verdadeiro chegaram ao centro de recuperação em outubro de 2012, após serem apreendidos em uma operação da polícia federal.

Desde então, as aves passaram por cuidados e, agora, seguem a caminho de casa, no Mato Grosso do Sul, onde serão recebidas por equipes do IBAMA e soltas em seu habitat natural.

O CRAS

Há mais de 27 anos, o CRAS recebe diversas espécies pelas mãos de profissionais ligados ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), à Polícia Militar Ambiental, o Corpo de Bombeiros e o Centro de Controle de Zoonoses. Em alguns casos especiais, são entregues de forma voluntária por seus tutores, que os mantinham em cativeiro como animais domésticos.

A unidade realiza um importante papel em prol do meio ambiente, pois trata de animais apreendidos ou resgatados pelos órgãos fiscalizadores. Inaugurado em 1986, o CRAS cuida de várias espécies, desde as mais comuns até às ameaçadas de extinção. Anualmente, recebe em média sete mil animais.

Após a recepção, mamíferos, répteis e aves são identificados por espécie, sexo e procedência, passam por uma avaliação de seu estado físico para obter o tratamento mais adequado e são registrados para, finalmente, receberem uma anilha ou microchip com seus dados. Vale ressaltar, que o núcleo atende apenas animais de pequeno porte, tais como araras, papagaios, gavião, macacos, cobras, tartaruga e jabutis, além de muitos pássaros.

Para atender a demanda dos bichos enviados para o CRAS é mantida uma equipe composta por veterinários, biólogos e tratadores em uma estrutura totalmente adaptada com ambulatório e laboratório, viveiros, salas de internação, cirurgia e de necropsia, além de cozinha para o preparo da alimentação animal, atuando em uma área total de 600 mil metros quadrados.

Fonte: DAEE / Cassilândia Jornal

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