O tutor, que tinha já cortado o pêlo do animal no sítio onde queria fazer a tatuagem e desenhado o logotipo da banda, solicitou, com urgência, ao Tribunal Administrativo de Münster, a anulação da decisão.
De um lado encontram-se as autoridades municipais, que se baseiam nas leis de proteção dos animais, contra os maus-tratos, e do outro lado, o direito do tutor de querer “embelezar e individualizar” o seu pônei. O tribunal decidiu que, de acordo com a lei, são proibidos os atos que inflijam sofrimento aos animais.
“Mesmo tendo em conta que são permitidas as tatuagens sem recurso a anestesia nos seres humanos, isso não significa que seja autorizado este tipo de intervenções na pele dos animais”, justificou o tribunal, acrescentando que teve em conta “as características próprias do medo no animal e a sua incapacidade para compreender a dor e avaliar a sua duração”.
Fonte: Jornal de Notícias/Os Bichos