Anfíbios em todo o mundo estão ameaçados pela poluição, mudança climática, perda de habitat devido ao desenvolvimento, e por uma infecção que provoca quitridiomicose, uma doença que tem dizimado populações inteiras, e até mesmo espécies de anfíbios.
Agora, uma busca global está tentando encontrar 100 espécies de anfíbios que podem estar sobrevivendo em pequenas populações. O programa, nomeado “Procura-se sapos perdidos”, já encontrou três espécies que os cientistas imaginavam estarem extintas.
Até o momento, foram redescobertos uma salamandra mexicana que não era vista desde que foi descoberta em 1941, um sapo da Costa do Marfim , desaparecido desde 1967, e uma rã da República Democrática do Congo, perdida desde 1979.
Um cientista da Universidade Nacional Autônoma do México foi quem encontrou a salamandra marrom que tem um pé largo, chato e cor-de-rosa (Chiropterotriton Mosaueri), em um sistema de cavernas que só é acessível por um buraco grande. Já o sapo pequeno e bem camuflado da Costa do Marfim (Hyperolius Nimbae) foi redescoberto por um cientista local da Universidade de Abobo-Adjame.
Por fim, um funcionário do Museu de História Natural da Dinamarca redescobriu a última espécie, o Omaniundu (Hyperolius sankuruensis), do Congo, um sapo marrom escuro com manchas verde-claro quase fluorescentes. Sendo que mais de um terço de todos os anfíbios estão ameaçados de extinção, os resultados são bons, apesar de insuficientes.
Ainda assim, os achados são fantásticos e podem ter implicações importantes para as pessoas, bem como para os anfíbios.
Fonte: Hypescience