Em dois dias, três cachorras morreram envenenadas na rua Santiago Idalgo Ruiz, no Jardim Maria Antônia Prado, em Sorocaba (SP). Os moradores do local alegam que nem mesmo desconfiam de quem seja o autor desses acontecimentos, que foram classificados como “pura crueldade”. Mas alguns habitantes dizem que essas mortes somente fazem parte de uma prática constante naquela via, pois já perderam seus animais de estimação do mesmo modo há um ou dois anos.
A primeira cachorra morta a base de venenos foi encontrada no último domingo (23) pela estudante Kelly Claudino, de 21 anos, na parte baixa daquela rua, que faz esquina com a Alcebíades Rodrigues Vaz. “No domingo à tarde eu vi ela morta na guia, em uma casa mais para baixo da minha. Ela não tinha nenhum ferimento e a dona me contou que ela tinha sido envenenada”, conta. Ela lembra que há dois anos tinha um cachorro e alguém sempre ficava jogando em seu quintal pedaços de carne com comprimidos.
Os outros dois cães que foram envenenados foram vistos, na segunda-feira de manhã, embaixo de uma carreta, que sempre fica estacionada na rua Alcebíades Rodrigues Vaz. “Eu estava em uma chácara e minha irmã esqueceu o portão aberto, e as duas acabaram fugindo. Devem ter ficado perdidas pela rua, até que encontramos elas mortas”, relata o tutor dos cachorros, o forneiro Ciro César Dias de Matos, 34, que mora entre as duas ruas. Ele diz ter ficado bastante abalado, pois convivia com os animais há seis anos.
Apesar de terem acontecido as três mortes nessa semana, outros moradores lembram de ter perdido os seus cães do mesmo modo. “Não é de agora, pois meus cachorros já foram envenenados também há dois anos”, lembra Alessandro Emanoel da Silva Maciel, 31, que mora ao lado de Matos.
A orientação da Polícia é que as pessoas sempre registrem Boletins de Ocorrência (B.O.), para que as devidas providências possam ser tomadas.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
