Por Marcela Couto (da Redação)
Para o protetor de animais Steve Markwell, de Washington/EUA, os chamados “cachorros maus” são os melhores para se trabalhar. Cães agressivos ou medrosos, que atacam humanos e outros animais, encontram um lar no Santuário Animal Olímpico de Markwell. As técnicas de treinamento dele para recuperar esses animais estão ganhando fama internacional.
Para Markwell há os chamados cães “bons” e cães “maus”. Os bons atendem ao chamado do tutor, ficam felizes com as crianças e ficam longe do sofá. Já os maus correm atrás de carros, pisam nas flores e passam correndo embaixo da mesa do café.
Mas existem os cães realmente “maus”, aqueles que matam gatos, mordem pessoas e ficam tão violentos que os tutores querem se livrar deles. Esses são os cães que Markwell atende.
“Quando as pessoas criam esses monstros, é responsabilidade delas cuidar deles. Não dá para simplesmente matar o animal por achá-lo inconveniente,” diz Markwell, que gerencia o santuário que recebe os cães de temperamento agressivo.
“Eles foram criados de forma errada e têm seus perigos, você tem que tomar muito cuidado ao lidar com esses animals. É algo como: o mundo odeia você, mas eu não”, diz o protetor.
O santuário recebe os cães considerados piores dos piores, aqueles que receberiam eutanásia e nunca seriam considerados para adoção.
Boa parte dos 50 cães que estão no santuário eram tutelados por traficantes e explorados como cães de guarda, e agora têm uma chance de recuperação com Markwell.
Com informações de Los Angeles Times