O grupo de trabalho formado pelo Ministério de Portos e Aeroportos para estabelecer melhorias no transporte aéreo de animais avalia a inclusão de equipes especializadas, o rastreamento de compartimentos e a criação de salas de espera em aeroportos para animais.
As medidas foram propostas pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), que integra o comitê. O objetivo é evitar casos como o do cachorro Joca, que morreu após ser embarcado em voo errado da companhia aérea Gol.
O CFMV defendeu a necessidade de contratação de profissionais treinados para identificar intercorrências com animais, o rastreamento dos compartimentos desde a entrega do animal à companhia aérea até a devolução ao tutor e a criação de salas de espera com ambiente e temperatura adequada às necessidades dos animais.
“Estruturar uma legislação é de interesse de todos, porque garante o direito dos passageiros e também que sejam executadas, pelas companhias aéreas, as práticas corretas de acolhimento, alocação, transporte e devolução do animal aos seus tutores”, afirmou o médico veterinário e assessor técnico do CFMV, Andreey Teles.
O grupo de trabalho é formado por representantes do Ministério de Portos e Aeroportos, da Anac, Anvisa e do Ibama, além do CFMV. O comitê entregará, até o fim do ano, uma proposta de regulamentação para o transporte de animais. Atualmente, as regras são definidas por cada companhia.
Fonte: Metrópoles