(da Redação)
Durante a semana de 22 a 30 de junho, representantes da UNESCO se reunirão em Sevilha (Espanha) para definir as festas espanholas que se converterão em Patrimônio Cultural da Humanidade. Entre elas, por mais absurdo que pareça, está a corrida de touros de San Fermín (Pamplona). O festejo ocorre todos os anos em julho em homenagem ao Santo Padroeiro de Pamplona, tendo sempre resultado negativo, que inclui a morte dos animais explorados e de pessoas.
O ponto alto da crueldade é uma corrida. Os jovens se vestem de vermelho e branco para chamar a atenção dos touros que são soltos nas ruas, e no meio da multidão saem em disparada, percorrendo um circuito de 850 metros.
A corrida só termina quando os animais chegam à Praça de Pamplona, onde mais tarde serão mortos por toureiros. Mas, para o desafio ficar mais desequilibrado e violento, antes das touradas os animais são feridos. Por causa da dor eles ficam mais agressivos e, ao mesmo tempo, mais vulneráveis.
Ao final do espetáculo, os animais são sacrificados por meio de ferimentos com lança até o coração e no centro da cabeça.
Essa tradição, que tem 500 anos, no início era apenas o transporte dos touros dos currais até a praça de touros. Hoje, é um dos festejos mais cruéis e primitivos do mundo.
Outra tradição que fere todos os princípios éticos e que está sendo discutida para virar Patrimônio Cultural da Humanidade é a Rapa das Bestas, em Sabucedo. A primitiva celebração consiste em recolher os cavalos com violência ao curral, raspá-los e marcá-los.
A ONG de defesa animal AnimaNaturalis faz uma campanha para que sejam enviadas assinaturas pedindo a UNESCO que não inclua esste tipo de tradição como Patrimônio Cultural da Humanidade.
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