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Trabalho de excelência com chimpanzés é premiado

20 de dezembro de 2011
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(Foto: PASA)

A Federação Global de Santuários de Animais estabeleceu uma premiação anual a indivíduos e Santuários que lutam na África pela sobrevivência e recuperação de grandes primatas. Esta premiação, que tem o nome da primatologa Carole Noon – ela trabalhou em Santuários Africanos e depois idealizou e montou o maior Santuário de Chimpanzés dos Estados Unidos, o Save the Chimps, na Flórida. Infelizmente faleceu prematuramente dois anos atrás -, foi outorgada este ano ao Santuário de Chimpanzés da Ilha Ngamba e à sua chefe de tratadores, Stany Nyanwi.
Este Santuário faz parte da PASA – Aliança de Santuários Panafricanos – e realiza um extraordinário trabalho de reabilitação de chimpanzés. A tratadora Stany Nyanwi tem mais de 15 anos de sua vida dedicados aos cuidados de chimpanzés. Começou em 1990 no Burundi, num Santuário que o Instituto Jane Goodall iniciava naquele país, quando a situação era caótica.
Stany andava mais de 10 quilômetros por dia para chegar ao Santuário correndo perigo de morte, devido a violência que assolava o território. Dois companheiros dela morreram cumprindo sua missão de salvar chimpanzés.
Stany foi trasladada no fim de 1995 ao Kenya, junto com 20 chimpanzés, 10 deles bebês, para um novo Santuário que o IJG estava criando com o nome de Sweetwaters. Durante seis semanas, ela cuidou sozinha de 10 bebês chimpanzés e tinha que andar quilômetros a procura de comida e medicamentos para eles.
Hoje ela é chefe de tratadores e gerente assistente do Santuário da Ilha Ngamba, que é um dos Santuários mais respeitados da África. Junto com a premiação entregue no dia 9 de dezembro passado, uma doação de cinco mil dólares foi dada ao Santuário, para ajudar em seu trabalho.
No momento da entrega do prêmio, Stany declarou: “Meu coração está com os chimpanzés. Eu me importo com eles como me importo com meus filhos. As pessoas estão matando chimpanzés na selva, os bebês estão sofrendo. Eles precisam de nossa ajuda. Se ela não existe, eles vão terminar como os rinocerontes de Uganda – desaparecidos, extintos, e agora estamos pagando um alto preço para tentar recuperá-los.”
Fonte: Projeto Gap

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