Um touro gravemente ferido reagiu contra toureiro durante uma tourada em Tlaxcala, México, no domingo (02/03). O touro Faraón, submetido a uma série de agressões durante a corrida de Carnaval, revidou ao toureiro Emilio Macías, que se preparava para matá-lo.
O caso ocorreu durante a terceira tourada do evento. Após ser repetidamente provocado e ferido, Faraón reagiu perfurando a perna e o reto de Macías e mantendo-o suspenso no ar por vários segundos, preso a seu chifre direito. A cena, descrita como chocante por espectadores, é um retrato da luta desesperada de um animal que estava apenas tentando se defender de uma tentativa de assassinato.
IMAGENS FORTES
Estamos en 2025 y siguen haciendo esta locura a la que llaman arte. Torturan y humillan a un toro hasta su muerte y luego se sorprenden cuando el toro reacciona de forma normal.pic.twitter.com/DZlHTwNdxg
— José (@JOSEESCAURIZA) March 4, 2025
Enquanto Macías foi rapidamente socorrido e levado a um hospital em Puebla, onde passou por cirurgia, o destino de Faraón e dos outros touros foi muito diferente. Cinco touros da ganadaria Enrique Fraga e um da San Marcos foram mortos durante o evento. Um dos touros ainda foi substituído ao quebrar um de seus chifres.
O irmão de Emilio Macías, José María Macías, também toureiro, compartilhou nas redes sociais que o familiar já havia saído da cirurgia e agradeceu pelas orações e demonstrações de apoio. No entanto, nenhuma atenção foi dada ao sofrimento dos touros, que são mortos em nome do entretenimento humano.
Este caso mostra o quão cruel são as touradas. Os touros, como Faraón, são submetidos a situações de extremo estresse e violência, sendo forçados a reagir como forma de autopreservação. A reação do animal foi uma consequência natural do sofrimento imposto a ele.
As touradas são uma violação clara dos direitos animais, submetendo-os a dor, medo e morte. Enquanto o incidente em Tlaxcala gera preocupação com o estado de saúde do toureiro, é importante lembrar que os verdadeiras vítimas são os touros, que não têm escolha a não ser lutar por suas vidas em um ambiente de exploração e crueldade.
